Ensino Religioso

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO RELIGIOSO:  
De acordo com a atual legislação, o Ensino Religioso ou Educação Religiosa é parte integrante da formação básica do cidadão. Este ensino deve ser ministrado, respeitando a diversidade cultural religiosa do Brasil e são vedadas (proibidas) quaisquer formas de proselitismo (conversão). Isso significa que a escola não pode fazer catequese ou doutrinação de nenhuma religião ou igreja, mas ensinar um conteúdo que ajude os alunos a conhecer e entender as diferentes religiões e conviver de forma respeitosa com pessoas das diversas crenças.
A escola tem como função, trabalhar com os diversos conhecimentos, entre os quais o matemático, o artístico, o histórico e inclusive o conhecimento religioso, contribuindo assim para a formação de cidadãos conscientes e participativos na construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.O conhecimento com o qual o Ensino Religioso trabalha não exclui ninguém, e ajuda os alunos a perceberem o valor e a importância das religiões na vida das pessoas e os pontos comuns que elas têm, tais como: a promoção da paz, da solidariedade, da justiça, da defesa da vida, entre outros.Como você percebe, o conteúdo do Ensino Religioso é bastante amplo, abrange uma variedade de assuntos importantes para a formação básica do cidadão. Seu principal objetivo é que o aluno se torne uma pessoa esclarecida quanto à diversidade religiosa presente no Brasil e no mundo, e dessa forma, aprenda a respeitar os outros nas suas diferenças e a conviver, respeitosamente, com pessoas de diferentes religiões e culturas.

img_5576.jpg - Buddha feliz
BUDA
corinth.jpg - Templo de Apolo
TEMPLO DE APOLLO





Ensino Religioso
Objetivos Gerais:
- Contribuir para a formação de cidadãos conscientes e participativos na construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
- Propiciar ao aluno a compreensão da sua identidade (EU), numa construção em reciprocidade com o outro e na percepção da ideia do transcendente, expressa de maneiras diversas, pelos diferentes credos.
- Despertar e fortalecer a consciência moral, a convivência social e a sua crença.

Objetivos Específicos:
- Promover uma prática educativa de respeito de diferentes manifestações religiosas e credos.
- Conhecer os valores essenciais da vida, a partir de experiências do cotidiano, parábolas, leitura de livros relacionados à valores, persistência, liderança, entre outros, que evidenciem a importância da valorização dos seres humanos e da natureza.
Conteúdos:
- Conhecimento de si e do outro.
- Valorização e respeito ao ser humano, do meio, da cultura e da religiosidade, presentes numa sociedade capitalista e pluralista.
- Natureza: valorização e preservação
- Valores humanos: respeito, convivência, responsabilidade, autoestima e solidariedade.
- Cultura religiosa: religiões proféticas, religiões sapienciais, religiões espiritualistas, místicas e filosóficas.




A propósito da iniciativa do governo federal de criar o Comitê de Diversidade Religiosa, no âmbito da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. O Comitê foi instalado com um seminário em 30 de novembro de 2011)

O Estado laico não discrimina por motivos religiosos, não afirma nem nega, por exemplo, a existência de Deus, relegando essa questão à liberdade de consciência de cada cidadão.
Na democracia não há crime de heresia. O Estado laico assegura que cada cidadão possa viver segundo sua crença, sem receio de ser perseguido por seu pertencimento religioso. Na Constituição Federal (1988), este direito está previsto no artigo 5º, inciso VI, o qual assegura liberdade de consciência e de crença a todos cidadãos, bem como no artigo 19, título I, que veda a aliança entre o Estado e as instituições religiosas. O ambiente democrático fomenta a diversidade, na medida em que todos ficam livres para acreditar (ou não) na existência de Deus.
No Brasil, durante a monarquia, experimentamos outro modo de tratamento para o fenômeno religioso. Nas Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia (1707), por exemplo, não se cogitava de liberdade para o indivíduo escolher sua religião. O Livro Primeiro, título II, dispunha "como são obrigados os pais, mestres, amos e senhores, a ensinar, ou fazer ensinar a doutrina cristã, aos filhos, discípulos, criados e escravos", enquanto o Livro Quinto, título I, estabelecia "Que se denunciem ao Santo Oficio os hereges e os suspeitos de heresia ou judaísmo". Assim, privilegiando-se uma religião e perseguindo-se as demais, forjou-se a maioria católica no Brasil.
A memória de um Estado brasileiro confessional e intolerante deve ser preservada, para assegurar que as novas gerações saibam que os valores democráticos, que asseguram o respeito à crença do outro, são conquistas do Estado laico, proclamado por meio do Decreto 119-A, em 07 de janeiro de 1890. A laicidade, definida como o regime de convivência no qual o Estado se legitima pela soberania popular e não mais por algum poder divino, não é contra as religiões. Ao contrário, o Estado laico não discrimina por motivos religiosos, não afirma nem nega, por exemplo, a existência de Deus, relegando essa questão à liberdade de consciência de cada cidadão. A laicidade fomenta, pois, a diversidade religiosa, como inerente a uma sociedade livre e plural.
Importante destacar que o Estado laico serve aos religiosos, pois lhes garante a liberdade para vivenciarem sua fé, inclusive discordando da hierarquia de sua própria Igreja. Assim, por exemplo, as mulheres católicas que desejam usar a pílula, ou os jovens católicos que desejem usar o preservativo, podem fazê-lo graças à laicidade, que lhes garante a liberdade de decidir livremente se vão ou não se submeter aos dogmas de sua própria Igreja.
Contudo, a transição de um monopólio religioso para um regime de liberdades lança desafios à democracia. A ONU (Organização das Nações Unidas), desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) pauta a liberdade religiosa. Mais recentemente, em 1995, aprovou a Declaração de Princípios sobre a Tolerância, enfatizando: "Tolerância não é concessão, condescendência, indulgência. A tolerância é, antes de tudo, uma atitude ativa, fundada no reconhecimento dos direitos universais da pessoa humana e das liberdades fundamentais do outro". Em 2011, a ONU volta ao tema, aprovando a Resolução 16-18, cujo conteúdo reforça a necessidade de os Estados membros enfrentarem a intolerância religiosa.
Portanto, a iniciativa do governo federal de criar o Comitê de Diversidade Religiosa, no âmbito da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, merece ser festejada por todos que acreditam na democracia, pois demonstra a necessária disposição para o diálogo com os mais variados segmentos da sociedade, visando reconhecer as diferenças, superar a intolerância e promover a diversidade, à luz dos Direitos Humanos.

Roberto Arriada Lorea é Juiz de Direito e Membro do Comitê de Diversidade Religiosa (SEDH)
Autor: Roberto Arriada Lorea*
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DIVERSIDADE RELIGIOSA:
As grandes religiões monoteístas são: Judaísmo, cristianismo e islamismo.
- O Judaísmo: por judaísmo designa-se a religião de Israel, sempre com o sentido de religião judaica ou modo de viver judaico, aliás, duas coisas inseparáveis. Os judeus formavam grupos bem distintos, que não se misturavam com o restante da população por causa de suas leis:
a) sobre alimentos, pois não podiam comer junto com os pagãos por causa da proibição da carne de porco;
b) não aceitavam matrimônios mistos;
c) abstinham-se do serviço militar por causa das prescrições sobre o sábado;
d) abstinham-se dos jogos públicos porque a nudez lhes era abominação.
Origem e história:
Abraão é considerado o fundador da religião judaica. A religião de Abraão tornou-se a religião dos filhos de Israel. Estes depois de séculos de escravidão fugiram do Egito sob a chefia de Moisés, que lhes promulgou uma lei, o Decálogo, recebido de Deus no monte Sinai. Moisés organizou a vida religiosa dos hebreus antes de conquistarem Canãa (hoje Israel).
Abraão foi o mais remoto antepassado do povo hebreu. Cronológicamente situa-se na época de Abraão em 2.100 a. C Deus apareceu a Abraão, o retirou do meio idolátrico no qual vivia na baixa Mesopotâmia, e o elegeu pai de uma nação de crentes do verdadeiro Deus. Abraão encaminhou-se em direção da terra prometida de Canaã com sua esposa Sara e seu sobrinho Lot. Primeiro se fixou em Siquém e depois por falta de víveres, migrou para o Egito e de lá voltou a Canaã data do período de 1.200 a 1.000 a.C.
Abraão teve o filho Isaac já com idade avançada. Isaac, então, o herdeiro das promessas e benção divinas. Deus, para provar a fé de Abraão, ordenou-lhe que sacrificasse seu filho Isaac em holocausto. Abraão não vacilou. Através de um anjo, Deus impediu o sacrifício. Abraão, por isso, é chamado o pai dos crentes. Transmitiu a seus descendentes as crenças provindas de uma revelação divina. Assim, na origem remota do judaísmo, está a revelação divina. Os antepassados do povo judaico são os patriarcas: Abraão, Isaac e Jacó (também chamado de Israel).

Resumo- Judaísmo:
O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo. Originou-se por volta do século XVIII a.C., quando Deus mandou Abraão procurar a terra prometida. Seu desenvolvimento ocorreu de forma conjunta ao da civilização hebraica, através de Moisés, Davi, Salomão etc., sendo que foram esses dois últimos os reis que construíram o primeiro templo em Jerusalém.
Os judeus acreditam que YHWH (Javé ou Jeová, em português) seja o criador do universo, um ser onipresente, onipotente e onisciente, que influencia todo o universo e tem uma relação especial com seu povo. O livro sagrado dos judeus é o Torá ou Pentateuco, revelado diretamente por Deus. Para o judaísmo, o pecado mais mortal de todos é o da idolatria, ou seja, a prática de adoração a ídolos e imagens.
Os cultos são realizados em templos denominados sinagogas. Os homens usam uma pequena touca, denominada kippa, como forma de respeito para com Deus. Os principais rituais são a circuncisão, realizada em meninos com 8 dias de vida, representando a marca da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes; e o Bar Mitzvah (meninos) e a Bat Mitzvah (meninas), que representam o início da vida adulta.
Os livros sagrados dentro do judaísmo não fazem referência à vida após a morte, no entanto, após o exílio na Babilônia, os judeus assimilaram essa ideia. Na verdade, essas crenças variam conforme as várias seitas judaicas. A base da religião judaica está na obediência aos mandamentos divinos estabelecidos nos livros sagrados, uma vez que, para eles, isso é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor pelo criador.
O judaísmo é a religião monoteísta que possui o menor número de adeptos no mundo, cerca de 12 a 15 milhões.
- O cristianismo: A religião cristã surgiu na região da atual Palestina no século I. Essa região estava sob domínio do Império Romano neste período. Criada por Jesus, espalhou-se rapidamente pelos quatro cantos do mundo, se transformando atualmente na religião mais difundida.
Jesus foi perseguido pelo Império Romano, a pedido do imperador Otávio Augusto (Caio Júlio César Otaviano Augusto), pois defendia ideias muito contrárias aos interesses vigentes. Defendia a paz, a harmonia, o respeito um único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Enquanto isso, os interesses do império eram totalmente contrários. Os cristãos foram muito perseguidos durante o Império Romano e para continuarem com a prática religiosa, usavam as catacumbas para encontros e realização de cultos.
Doutrina Cristã
De acordo com a fé cristã, Deus mandou ao mundo seu filho para ser o salvador (Messias) dos homens. Este, seria o responsável por divulgar a palavra de Deus entre os homens. Foi perseguido, porém deu sua vida pelos homens. Ressuscitou e foi par o céu. Ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus mandamentos.
A principal ideia, ou mensagem, da religião cristã é a importância do amor divino sobre todas as coisas. Para os cristãos, Deus é uma trindade formada por : pai (Deus), filho (Jesus) e o Espírito Santo.
O Messias ( Salvador )
Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia. Sua família era muito simples e humilde. Por volta dos 30 anos de idade começa a difundir as ideias do cristianismo na região onde vivia. Desperta a atenção do imperador romano Julio César , que temia o aparecimento de um novo líder numa das regiões dominadas pelo Império Romano.
Em suas peregrinações, começa a realizar milagres e reúne discípulos e apóstolos por onde passa. Perseguido e preso pelos soldados romanos, foi condenado a morte por não reconhecer a autoridade divina do imperador. Aos 33 anos, morreu na cruz e foi sepultado. Ressuscitou no terceiro dia e apareceu aos discípulos dando a eles a missão de continuar os ensinamentos.Difusão do cristianismo
Os ideais de Jesus espalharam-se rapidamente pela Ásia, Europa e África, principalmente entre a população mais carente, pois eram mensagens de paz, amor e respeito. Os apóstolos se encarregaram de tal tarefa.
A religião fez tantos seguidores que no ano de 313, da nossa era, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto. No ano de 392, o cristianismo é transformado na religião oficial do Império Romano.
Na época das grandes navegações (séculos XV e XVI), a religião chega até a América através dos padres jesuítas, cuja missão era catequizar os indígenas.   
A BíbliaO livro sagrado dos cristãos pode ser dividido em duas partes: Antigo e Novo Testamento. A primeira parte conta a criação do mundo, a história, as tradições judaicas, as leis, a vida dos profetas e a vinda do Messias. No Novo Testamento, escrito após a morte de Jesus,  fala sobre a vida do Messias, principalmente. Principais festas religiosas
Natal : celebra o nascimento de Jesus Cristo (comemorado todo 25 de dezembro).
Páscoa : celebra a ressurreição de Cristo.
Pentecostes : celebra os 50 dias após a Páscoa e recorda a descida e a unção do Espírito Santo aos apóstolos.Os Dez Mandamentos
De acordo com o cristianismo, Moisés recebeu Deus duas tábuas de pedra onde continham os Dez Mandamentos:
1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás para ti imagem de escultura, não te curvarás a elas, nem as servirás.
3. Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia é o sábado do seu Senhor teu Deus, não farás nenhuma obra.
5. Honra o teu pai e tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho, não mentirás.
10. Não cobiçarás a mulher do próximo, nem a sua casa e seus bens.Atualmente, encontramos três principais ramos do cristianismo: catolicismo, protestantismo e Igreja Ortodoxa.

- O Islamismo: é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países.
 Alcorão, livro sagrado do Islamismo
O livro sagrado do Islamismo é o alcorão (do árabe alqur´rãn, leitura), consiste na coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre os seres humanos.
Dentre os vários princípios do Islamismo, cinco são regras fundamentais para os mulçumanos:
- Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta;
- Realizar cinco orações diárias comunitárias (sãlat);
- Ser generoso para com os pobres e dar esmolas;
- Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual de jejum);
- Ir em peregrinação à Meca pelo menos uma vez durante a vida (hajj).
 Oração dos mulçumanos
Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com características distintas. As vertentes do Islamismo que possuem maior quantidade de seguidores são a dos sunitas (maioria) e a dos xiitas. Xiita significa “partidário de Ali” – Ali Abu Talib, califa (soberano muçulmano) que se casou com Fátima, filha de Maomé, e acabou assassinado. Os sunitas defenderam o califado de Abu Bakr, um dos primeiros convertidos ao Islã e discípulo de Maomé. As principais características são:

Sunitas – defendem que o chefe do Estado mulçumano (califa) deve reunir virtudes como honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho, porém, não acham que ele deve ser infalível ou impecável em suas ações. Além do Alcorão, os sunitas utilizam como fonte de ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições recolhidas com os companheiros de Maomé.

Xiitas – alegam que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupada por alguém que seja descendente do profeta Maomé ou que possua algum vínculo de parentesco com ele. Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por Alá, sendo, por isso, um ser infalível. Aceitam somente o Alcorão como fonte sagrada de ensinamentos religiosos.

Alguns pontos em comum entre Xiitas e Sunitas são: a individualidade de Deus, a crença nas revelações de Maomé e a crença na ressurreição do profeta no Dia do Julgamento.

No Brasil, o Islamismo chegou, primeiramente, através dos escravos africanos trazidos ao país. Posteriormente, ocorreu um grande fluxo migratório de árabes para o território brasileiro, contribuindo para a expansão da religião. A primeira mesquita islâmica no Brasil foi fundada em 1929, em São Paulo. Atualmente existem aproximadamente 27,3 mil muçulmanos no Brasil.


É uma religão e um projeto de organização da sociedade expresso na palavra árabe islã, a submissão confiante a Alá (Allah, em árabe - Deus, ou "a divindade", em abstrato). Seus seguidores chamam-se muçulmanos (muslimun, em árabe): os que se submetem a Deus para render-lhe a honra e a glória que lhe são devidas como Deus único. Fundado por Maomé, o islamismo reúne hoje cerca de 850 milhões de fiéis e é a religião que mais cresce em todo o mundo.
          Maomé (570 d.C.-632 d.C.) (corruptela hispânica de Mohammed, nome próprio derivado do verbo hâmada e que significa "digno de louvor") nasce em Meca na tribo árabe coraixita, e trabalha como mercador. Segundo a tradição, aos 40 anos recebe a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. Seu monoteísmo choca-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e, em 622, Maomé é obrigado a fugir para Iatribe, atual Medina, onde as tribos árabes vivem em permanente tensão entre si e com os judeus. Maomé estabelece a paz entre as tribos árabes e com as comunidades judaicas e começa uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais. Conquista Meca em 630. Morre dois anos depois, deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão.
          Comunidade do Islã - A fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622, chamada hégira (busca de proteção) marca o início do calendário muçulmano e indica a passagem de uma comunidade pagã para uma comunidade que vive segundo os preceitos do Islã. A doutrina do profeta e a idéia de comunidade do Islã (al-Ummah) formam-se durante a luta pelo controle de Meca: todos os muçulmanos são irmãos e devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.
          Corão - Livro sagrado do islamismo, o Alcorão (recitação) é revelado a Maomé pelo arcanjo e redigido ao longo dos cerca de 20 anos de sua pregação. É fixado entre 644 e 656 sob o califado de Uthman ibn Affan: são 6.226 versos em 114 suras (capítulos). Traz o mistério do Deus-Uno e a história de suas revelações de Adão a Maomé, passando por Abraão, Moisés e Jesus, e também as prescrições culturais, sociais, jurídicas, estéticas e morais que dirigem a vida individual e social dos muçulmanos.
          Suna - A segunda fonte doutrinal do islamismo. É um compêndio de leis e preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos), conjunto de textos com as tradições relativas às palavras e exemplos do Profeta.
          Deveres dos muçulmanos - Todo muçulmano deve prestar o testemunho (chahada), ou seja, professar publicamente que Alá é o único deus e Maomé é seu profeta; fazer a oração ritual (salat) cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr-do-sol e à noite), voltado para Meca e prostrado com a fronte por terra; dar a esmola legal (zakat) para a purificação das riquezas e a solidariedade entre os fiéis; jejuar do nascer ao pôr-do-sol, durante o nono mês do calendário muçulmano (Ramadan); e fazer uma peregrinação (hadjdj) a Meca ao menos uma vez na vida, seja pessoalmente, se tiver recursos, ou por meio de procurador, se não tiver.
          Festas islâmicas - A Grande Festa ou Festa do Sacrifício (Eid Al-Adha) é celebrada no dia 10 do mês de Thul-Hejjah (maio/junho). A Pequena Festa (Eid Al-Fitr), celebrada nos três primeiros dias do mês de Shaual (março/abril), ao final do jejum do mês de Ramadan , comemora a revelação do Alcorão. Celebra-se ainda a Hégira, o Ano-novo do calendário muçulmano, no dia 1º do mês de Al-Moharam (junho/julho), e o aniversário de nascimento do Profeta, no dia 12 do mês de Rabi'I (agosto/setembro).
Calendário muçulmano - Mede o ano pelas 12 revoluções completas da Lua em torno da Terra e é, em média, 11 dias menor do que o ano solar. A hégira, fuga de Maomé de Meca, marca o Ano-novo.
DIVISÕES DO ISLAMISMO

          Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Essas tendências surgem da disputa pelo direito de sucessão a Maomé. A divergência principal diz respeito à natureza da chefia: para os xiitas, o líder da comunidade (imã) é herdeiro e continuador da missão espiritual do Profeta; para os sunitas, é apenas um chefe civil e político, sem autoridade espiritual, a qual pertence exclusivamente à comunidade como um todo (umma). Sunitas e xiitas fazem juntos os mesmos ritos e seguem as mesmas leis (com diferenças irrelevantes), mas o conflito político é profundo.
        Sunitas - Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas (alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos pelo consenso da comunidade. A maior parte dos adeptos do islamismo é sunita (cerca de 85%). No Iraque a maioria da população é xiita.
        Xiitas - Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São predominantes no Irã e no Iêmen. A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República islâmica do Irã.
       Outros grupos - Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do islamismo, entre eles os zeiitas, hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais, sunitas, hambaditas. Algumas destas linhas surgem no início do Islã e outras são mais recentes. Todos esses grupos aceitam Alá como deus único, reconhecem Maomé como fundador do Islamismo e aceitam o Corão como livro sagrado. As diferenças estão na aceitação ou não da Suna como texto sagrado e no grau de observância das regras do Corão.

Retirado do site: http://www.libanoshow.com/home/cultura_arabe/resumo.htm

Fontes: Religiões- Crenças e Crendices (Urbano Zilles)/
 Brasil Escola
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RELIGIÕES E SEITAS:
Os novos movimentos religiosos são dos mais diversos tipos:
a) relacionados com o cristianismo;
b) originados do judaísmo;
c) procedentes do islamismo;
d) orientais;
e) inspirados nas religiões antigas;
f) movimentos esotéricos;
Por novo movimento religioso entendemos um grupo independente, muitas vezes minoritário, que professa e se caracteriza por uma doutrina, uma visão do mundo, um caminho espiritual diverso das grandes tradições religiosas, com persuasão, mais ou menos forte, de ser o possessor exclusivo e excludente da verdade salvívica. Esses movimentos desenvolvem métodos e táticas para recrutar novos membros. 
No Ocidente muitos desses grupos dizem sim à Cristo e não à igreja. Muitas igrejas de origem protestante rompem com a igreja de origem, mas não com a essência doutrinal, como é o caso do pentecostalismo e do evangelismo fundamentalista. Paralelamente encontram-se os movimentos de origem pseudo-cristã, que rompem com a igreja e sofrem uma ruptura doutrinal como é o caso dos testemunhas de Jeová.
Outros grupos dizem sim a Deus e não a Cristo. Nesse grupo estão , por exemplo, hare Krishna. Outros, ainda, dizem sim à religião e não a Deus, , como é o caso da cientologia. Por último há, também, que dizem sim ao sagrado e não à religião como parece ser o caso da new age, da magia popular, da gnose, dos rosa-cruzes, , da maçonaria, , das seitas satânicas, etc..
Do ponto de vista da forma religiosa p podemos distinguir:
a) Agnosticismo: defende a incognoscibilidade de qualquer ordem de realidade desprovida de evidência lógica satisfatória. Para o agnosticismo, a existência e a natureza das realidades espirituais e, mais concretamente de Deus, não podem ser atingidas pela razão.
b) Politeísmo: é a crença simultânea em mais deuses, opondo-se ao monoteísmo. Muitas vezes a pluralidade de deuses aparece or ganizada hierarquicamente, tendo à cabeça um deus-rei.
c) Monoteísmo: é a crença num único Deus, transcedente e pessoal,e, ao mesmo tempo, a negação, de outros deuses a seu lado ou a baixo.
d) Dualismo: crê na coexistência de duas forças superiores antagônicas, uma do bem e outra do mal, que regem o universo.
e) Panenteísmo: crê que tudo está em Deus. Deus e o mundo não são idênticos, mas o mundo é uma maneira uo nodo de existir de Deus, uma forma de Ele manisfestar-se.
f) Panteísmo: ensina ser Deus o "um e tudo", a única substância existente, a qual, por via de emanação, se manifesta nos entes visíveis. Idêntica, total ou parcialmente, Deus com a natureza ou esta com Deus. É um fenômeno que ocorre não só em várias  religiões mas também em filosofias.
g) Henoteísmo: a forma de religião na qual se cultua um só Deus sem excluir a possibilidade  da existência de outros.
h) Teísmo: crença e doutrina sobre a existência de um Deus, transcedente ao mundo, mas que age nele através da humanidade. Determinantes no conceito de teísmo são a existência e a causalidade divinas. Opõem-se ao ateísmo, panteísmo e deísmo.
i) Deísmo: sistema dos que aceitam a existência de Deus, mas rejeitam toda a espécie de revelação divina. A divindade, na qual se crê, é destituída de qualidades intelectuais e morais, sem possibilidade de ter concorrido para a conservação ou evolução do mundo. A ideia de Deus é despida do governo do mundo, de atributos morais, pois é a ideia de uma divindade  incapaz de revelar-se.
j) Ateísmo: atitude ou doutrina que dispensa a ideia ou a intuição da divindade quer do ângulo teórico, quer do ângulo prático. A rigor, é a interpretação do mundo e da existência sem Deus ou ainda a negação da existência de Deus, seja para defender sua incognoscibilidade, seja para afirmar o homem e sua liberdade.
l) Animismo: expressão religiosa que se caracteriza pela adoração de espíritos que residiriam em árvores, montanhas, poços e fontes sagradas, ou mesmo em pedras de formas especiais. Considera todos os seres da natureza dotados de vida ou espírito e capazes de agir de acordo com uma finalidade. Admite que estes espíritos, em certas circunstâncias, podem entrar em contato com o homem.
Quais as causas da fragmentação religiosa?
Às vezes nos limitamos a considerar apenas a metodologia de ação dos novos grupos ou movimentos religiosos. Constatamos os ataques às igrejas t tradicionais e ao contra- testemunho de alguns s de seus membros. Positivamente atraem pelos supostos milagres dos líderes dessas novas seitas, a criação de ambientes de amizade e sentimento de família, métodos de lavagem cerebral e pressão psicológica, apresentação de uma mensagem simples, clara e comprometedora, ao menos, em alguns casos. 
Mas o sucesso dessas seitas não pode ser atribuído só à prática. Deve haver razões muito mais profundas. Talvez as igrejas tradicionais deixem de preencher carências psicológicas e espirituais de muitas pessoas; a desorientação doutrinal no seio das religiões tradicionais favorece ou estimula a reorientação a novas formas de culto; a ignorância dos fiéis no conhecimento de sua fé, os vazios pastorais como uma liturgia descuidada, a falta de vida paroquial.
Muitas vezes novos movimentos religiosos são chamados de seitas. O que entendemos por seitas?
A palavra vem do latim sequi (seguir), designando o grupo dos que seguem uma doutrina ou uma pessoas com mensagem religiosa. Neste sentido etimológico, a palavra seita não é pejorativa. Também os primeiros cristãos formavam uma seita. Mas, hoje, comumente, qualificamos como seitas todos os grupos religiosos minoritários que vivem fechados em si e à margem das igrejas  estabelecidas. De maneira genérica, com a palavra seita designamos um grupo religioso dissidente, por cisão, de uma comunidade maior e mais antiga, unindo seus adeptos em torno de um chefe carismático e entre si.

OBS. QUERIDOS ALUNOS, QUERO DEIXAR CLARO QUE OS CONHECIMENTOS AQUI APRESENTADOS ENFOCAM APENAS UM PONTO DE VISTA, É IMPORTANTE BUSCAR MAIS DE UMA FONTE DE PESQUISA, PARA QUE SE POSSA FORMAR UMA OPINIÃO.

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2º TRIMESTRE: QUESTÕES RELACIONADAS ÀS RELIGIÕES:
1- Os movimentos religiosos são dos mais diversos tipos. Quais são? Quais suas origens?
2- O que se pode entender por movimento religioso?
3- Do ponto de vista religioso é possível distinguir:
a) Agnoticismo;
b) Politeísmo:
c) Monoteísmo:
d) Dualismo:
e) Panenteísmo:
f) Henoteísmo:
g) Teísmo:
h) Deísmo:
i) Ateísmo:
j) Animinismo:
4- Quais as causas da fragmentação religiosa?
5- O que pode-se entender por seita?
 6- Na sua opinião, qual a importância do estudoi das diferentes religiões e doutrinas existentes no mundo?
7- O Brasil é um Estado Laico, o que você sabe sobre isso?
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3º TRIMESTRE:

 Apresentação de trabalhos referente às diferentes religiões e doutrinas.
Objetivo geral: Propiciar ao aluno a compreensão da sua identidade (EU), numa construção em reciprocidade com o outro e na percepção da ideia do transcendente, expressa de maneiras diversas, pelos diferentes credos.
Apresentação de trabalhos referentes às diferentes tribos urbanas.
Propiciar ao aluno a compreensão da existência das diferentes tribos urbanas, numa construção de respeito ao outro e na percepção das diferentes ideologias, expressas a partir da música e vestimentas diversas.
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 O NOVO RACISMO 

É uma religão e um projeto de organização da sociedade expresso na palavra árabe islã, a submissão confiante a Alá (Allah, em árabe - Deus, ou "a divindade", em abstrato). Seus seguidores chamam-se muçulmanos (muslimun, em árabe): os que se submetem a Deus para render-lhe a honra e a glória que lhe são devidas como Deus único. Fundado por Maomé, o islamismo reúne hoje cerca de 850 milhões de fiéis e é a religião que mais cresce em todo o mundo.
          Maomé (570 d.C.-632 d.C.) (corruptela hispânica de Mohammed, nome próprio derivado do verbo hâmada e que significa "digno de louvor") nasce em Meca na tribo árabe coraixita, e trabalha como mercador. Segundo a tradição, aos 40 anos recebe a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. Seu monoteísmo choca-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e, em 622, Maomé é obrigado a fugir para Iatribe, atual Medina, onde as tribos árabes vivem em permanente tensão entre si e com os judeus. Maomé estabelece a paz entre as tribos árabes e com as comunidades judaicas e começa uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais. Conquista Meca em 630. Morre dois anos depois, deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão.
          Comunidade do Islã - A fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622, chamada hégira (busca de proteção) marca o início do calendário muçulmano e indica a passagem de uma comunidade pagã para uma comunidade que vive segundo os preceitos do Islã. A doutrina do profeta e a idéia de comunidade do Islã (al-Ummah) formam-se durante a luta pelo controle de Meca: todos os muçulmanos são irmãos e devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.
          Corão - Livro sagrado do islamismo, o Alcorão (recitação) é revelado a Maomé pelo arcanjo e redigido ao longo dos cerca de 20 anos de sua pregação. É fixado entre 644 e 656 sob o califado de Uthman ibn Affan: são 6.226 versos em 114 suras (capítulos). Traz o mistério do Deus-Uno e a história de suas revelações de Adão a Maomé, passando por Abraão, Moisés e Jesus, e também as prescrições culturais, sociais, jurídicas, estéticas e morais que dirigem a vida individual e social dos muçulmanos.
          Suna - A segunda fonte doutrinal do islamismo. É um compêndio de leis e preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos), conjunto de textos com as tradições relativas às palavras e exemplos do Profeta.
          Deveres dos muçulmanos - Todo muçulmano deve prestar o testemunho (chahada), ou seja, professar publicamente que Alá é o único deus e Maomé é seu profeta; fazer a oração ritual (salat) cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr-do-sol e à noite), voltado para Meca e prostrado com a fronte por terra; dar a esmola legal (zakat) para a purificação das riquezas e a solidariedade entre os fiéis; jejuar do nascer ao pôr-do-sol, durante o nono mês do calendário muçulmano (Ramadan); e fazer uma peregrinação (hadjdj) a Meca ao menos uma vez na vida, seja pessoalmente, se tiver recursos, ou por meio de procurador, se não tiver.
          Festas islâmicas - A Grande Festa ou Festa do Sacrifício (Eid Al-Adha) é celebrada no dia 10 do mês de Thul-Hejjah (maio/junho). A Pequena Festa (Eid Al-Fitr), celebrada nos três primeiros dias do mês de Shaual (março/abril), ao final do jejum do mês de Ramadan , comemora a revelação do Alcorão. Celebra-se ainda a Hégira, o Ano-novo do calendário muçulmano, no dia 1º do mês de Al-Moharam (junho/julho), e o aniversário de nascimento do Profeta, no dia 12 do mês de Rabi'I (agosto/setembro).
Calendário muçulmano - Mede o ano pelas 12 revoluções completas da Lua em torno da Terra e é, em média, 11 dias menor do que o ano solar. A hégira, fuga de Maomé de Meca, marca o Ano-novo.
DIVISÕES DO ISLAMISMO

          Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Essas tendências surgem da disputa pelo direito de sucessão a Maomé. A divergência principal diz respeito à natureza da chefia: para os xiitas, o líder da comunidade (imã) é herdeiro e continuador da missão espiritual do Profeta; para os sunitas, é apenas um chefe civil e político, sem autoridade espiritual, a qual pertence exclusivamente à comunidade como um todo (umma). Sunitas e xiitas fazem juntos os mesmos ritos e seguem as mesmas leis (com diferenças irrelevantes), mas o conflito político é profundo.
        Sunitas - Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas (alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos pelo consenso da comunidade. A maior parte dos adeptos do islamismo é sunita (cerca de 85%). No Iraque a maioria da população é xiita.
        Xiitas - Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São predominantes no Irã e no Iêmen. A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República islâmica do Irã.
       Outros grupos - Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do islamismo, entre eles os zeiitas, hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais, sunitas, hambaditas. Algumas destas linhas surgem no início do Islã e outras são mais recentes. Todos esses grupos aceitam Alá como deus único, reconhecem Maomé como fundador do Islamismo e aceitam o Corão como livro sagrado. As diferenças estão na aceitação ou não da Suna como texto sagrado e no grau de observância das regras do Corão.

Retirado do site: http://www.libanoshow.com/home/cultura_arabe/resumo.htm

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