quinta-feira, 21 de junho de 2012

O BRASIL PODERÁ PARTICIPAR DA OPEP


Queridos (as) alunos (as), muitos entendidos (especialistas) em petróleo defendem a entrada do Brasil na OPEP, após a descoberta de petróleo na camada pré-sal na Bacia de Santos. Com esta descoberta, a produção de petróleo poderá triplicar, caso isso ocorra, o país poderá solicitar sua participação na Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Leia, logo abaixo, algumas reportagens referentes ao assunto.


O Brasil foi chamado por suas reservas futuras e pela experiência de sucesso com biocombustíveis, que concorrem com o petróleo. É também por essa razão que os árabes querem atrair o Brasil para a Opep."É um namoro", diz Lobão. Ele conta com orgulho o tratamento VIP que recebeu do governo saudita, com direito a jantar oferecido pela família Bin Laden, a mais rica do país. O convite, para ele, marca o reconhecimento do Brasil como um playerinternacional de destaque no mercado de petróleo. A possibilidade de reservas de até 70 bilhões de barris - segundo as previsões de consultorias, ainda não confirmadas - coloca o Brasil como uma nova fronteira, num momento em que as reservas de petróleo estão se esgotando em várias partes do mundo e que produtores como a Venezuela vêem a produção cair por falta de investimento.

Logo após a descoberta do pré-sal, o venezuelano Hugo Chávez classificou o presidente Lula como um "magnata petroleiro". É assim que o Brasil se sente nessa recente condição de "novo rico do petróleo". As conversas sobre a adesão ao cartel ainda são preliminares e não há propostas oficiais para serem analisadas. Mas, dentro do governo, a decisão política já foi tomada: o Brasil quer, sim, participar da Opep, apesar das restrições que isso trará para a autonomia do País nas decisões sobre as exportações do produto. Os integrantes têm que seguir as orientações do grupo em relação a cotas de exportação, embora a desobediência aos acordos seja prática comum. Dos 15 maiores exportadores mundiais, apenas dez estão na Opep. Estão fora o segundo e terceiro maiores - Rússia e Noruega. "Se a Opep não fosse boa, a Arábia Saudita não estaria lá", raciocina o ministro. O país tem cerca de um quarto das reservas mundiais comprovadas, um total de 1,2 trilhão de barris. O Brasil, sem o pré-sal, tem 13 bilhões de barris.

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