sábado, 31 de março de 2012

A escala cartográfica

A escala cartográfica pode ser entendida por meio de uma simples razão de semelhança, no caso da geografia, um fator de redução entre as dimensões no mundo real e seu correspondente no mapa. É a mais importante alteração por que passam os objetos e fenômenos geográficos, e de uma forma ou de outra, todas as outras ações e técnicas que a cartografia utiliza para representar estes objetos e fenômenos tem relação direta com este processo de redução proporcional, realizado com o uso da escala. Encontramos inúmeras definições, todas com o mesmo sentido, pois se as palavras mudam, a base é sempre a equação:
E = em que: E = escala d = distância na carta D = no terreno
       D
A escala cartográfica tem duas formas de ser representada: a numérica e a gráfica. Entre elas não há nenhuma diferença conceitual, mas sua utilização é diferente.
A escala numérica é a mais comum e está presente em maps de pequena escala, ou seja, aqueles em que grandes superfícies do planeta estão representadas, por exemplo, nos Atlas e mapas-mundi. Facilita o cálculo matemático de distâncias, mas exige o uso de uma régua para a medida direta de distâncias sobre o mapa. Um detalhe importante na representação da escala numérica é que nela não existe unidade de medida, seja centímetro, metro, quilômetro, milha, etc., o que é diferente do caso da escala gráfica. A escala na representação numérica aparece na seguinte forma:
1: 50 ou 1 ou 1/50 (lê-se um para cinquênta).
             50

A escala gráfica está presente sempre em maps de grande escala, ou seja, aqueles em que pequenos espaços estão representados, por exemplo, nas plantas de casas, trilhas curtas e mapas urbanos. Ela facilita a medida direta de distâncias sobre o mapa e não exige uma régua ou qualquer outro instrumento, uma vez que a própria escala gráfica é uma medida escalar que pode ser transferida diretamente para o mapa, seja por um compasso ou por uma linha. No caso da escala gráfica, sempre aparece a unidade, como metros (m) ou quilômetros (Km). Outra grande vantagem da escala gráfica é que nas reduções ou ampliações feitas nos mapas, por copiadoras, ela mantém sua validade, pois se amplia ou reduz na mesma proporção que a cópia. A escala na representaação gráfica aparece na seguintes forma:


terça-feira, 27 de março de 2012

Economia do Paraná

A economia do Paraná é a quinta em importância dentre todos os estados brasileiros. O Paraná tem uma economia baseada nos setores agrícola, industrial e extrativista. A agricultura paranaense é diversificada, graças as diferentes caracteristicas climáticas e físicas. Os índices de produtividade do estado estão entre os mais altos do país, devido aos desenvolvimentos de sistemas de produção avançados. Os principais produtos da agricultura paranaense são: soja, milho, feijão, café, algodão e trigo, além de uma produção significativa de produtos como a cana-de-açucar, mandioca, batatas e arroz. Recentemente estão sendo desenvolvidos programas de implantação de pomares em diversas regiões do estado, com destaque as produções de laranja e maçã.
Saiba mais: http://www.infoescola.com/parana/economia-do-parana/

Economia de Santa Catarina

A economia de Santa Catarina é diversificada e equilibrada, pois das diversas atividades produtivas desenvolvidas na região, nenhuma contribui com mais de 20% para o PIB do estado. Santa Catarina é o quinto estado mais rico do Brasil.
As principais atividades desenvolvidas são industriais, agrícolas e de extrativismo mineral. O turismo vem ganhando espaço na economia. A agroindústria se sobressai em relação às demais, já que articula o setor industrial ao setor agrícola.
- Setor agrícola – milho, arroz, alho, fumo, feijão, mandioca, banana, cebola, trigo, tomate, aveia, cevada, uva, batata inglesa e maçã (o estado é responsável por mais da metade da produção brasileira). A pesca de camarão e de outros frutos do mar é realizada em larga escala, ou seja, trata-se de pesca industrial. A produção de mel no estado também é significativa. É grande a área de reflorestamento no estado, com o objetivo de corte para a produção de celulose e papel.
- Setor agroindustrial – a criação de suínos e a avicultura movimentam a agroindústria catarinense. O estado é o maior exportador de carne suína e de frango, tanto que as duas maiores empresas do estado são a Perdigão e a Sadia. O desenvolvimento de frigoríficos desenvolvidos especificamente para o processamento da carne suína assim como a produção de milho para a produção da ração dos porcos fez este setor ter um forte crescimento.

Economia do Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul é considerado, atualmente, o quarto estado mais rico do país. Sua economia é equilibrada, com grande tradição na exportação. A economia gaucha é diversificada, tendo como base a agricultura, a pecuária e a indústria. Os produtos agrícolas de destaque no Estado são a soja (grão, óleo e farelo), o trigo, o milho e o arroz. O Estado produz ainda: tabaco, erva-mate, mandioca, amendoim, uva (matéria prima do vinho gaucho), entre outros.No setor pecuário, o maior destaque é a criação bovina, embora também sejam grandes os rebanhos de ovinos, eqüinos, suínos e aves no Estado. Os municípios que apresentam o maior rebanho são Santana do Livramento e Alegrete. A indústria gaúcha é diversificada. O principal produto de exportação são os calçados. Outros produtos industriais de destaque são: couro, têxtil, alimentícia, automotiva, metalúrgica, química e madeireira. O pólo petroquímico, estabelecido na cidade de Triunfo, é considerado o mais moderno e competitivo da América Latina. A posição estratégica do Rio Grande do Sul favorece suas relações com os países do Mercosul.
Saiba mais: http://www.infoescola.com/rio-grande-do-sul/economia-do-rio-grande-do-sul/

sábado, 24 de março de 2012

Recursos naturais e organização social do território.

O território, enquanto objeto de estudo da Geografia, resulta da relação entre a sociedade e a natureza. Algumas leituras teóricas valorizam mais a dinâmica da natureza (paisagem, geossistema), outras valorizam mais as dinâmicas sociais (espaço, lugar) e outras ainda tentariam articular estas duas dimensões (região). De qualquer forma, sempre estão presentes as dimensões sociais ou naturais do território, uma vez que é composto de uma base físico-natural sobre a qual a sociedade se organiza. Como as dinâmicas sociais são mais velozes e irregulares, sua compreensão não se dá por meio de leis universais, mas por conjecturas que tentam compreender os diferentes contextos que se apresentam ao longo da história. Vários fatores influenciam a organização social sobre o território: o posicionamento estratégico para a defesa, o cruzamento de rotas de comércio, entre tantos outros que poderiam ser exemplificados em diferentes contextos. No decorrer da história, novos valores influenciam a organização do território. Hoje, tanto Alepo (Síria) quanto Sorocaba (SP) tornaram-se por diversas razões, cidades com significativa atividade industrial e de serviços. Contudo, entre os vários fatores que podem influenciar a organização social, os recursos naturais representam o principal elo entre o homem e a natureza.

Fonte: Temas e debates contemporâneos da Geografia- Explorando o Ensino - Geografia/2010

O conceito de recurso natural.

craterlake004.jpg - Crater Lake

Recurso natural pode ser definido como qualquer elemento ou aspecto da natureza que esteja em demanda, seja passível de uso ou esteja sendo utilizado pelo Homem, direta ou indiretamente, como forma de satisfação de suas necessidades físicas e culturais em determinado tempo e espaço. (VENTURI, 2008, p. 38).

Nesta definição, o termo aspecto indica que o recurso natural pode ser algo imaterial ou ser apropriado indiretamente, como a própria paisagem, que tem, em si, um valor intrínseco, podendo ser aproveitada para fins educacionais, recreacionais e científicos, além de poder ser materializada pelo mercado imobiliário, incorporada no valor dos imóveis. O termo demanda indica que o recurso, embora natural, é também histórico, pois um recurso só é constituído como tal se houver demanda por ele num determinado momento da história. Já a expressão passível de ser utilizado indica que o recurso natural depende de meios para seu aproveitamento (os metais pesados no centro da Terra), por exemplo, não podem ser utilizados, já que não há como explorá-los). Observe que o termo explorado foi substituído por utilizado. A exploração de um recurso natural representa os meios que possibilitarão o acesso a ele e seu uso. O fim, portanto, é o uso. O recurso natural é, em última instância, algo da natureza que será usado, ainda que para isso tenha de ser explorado e ainda que esse uso seja direto ou indireto. A inclusão do termo culturais na definição indica que os recursos existem para atender também a outras necessidades que não as fisiológicas ou materiais. Por exemplo, a vista para o mar (aproveitamento indireto da paisagem) é valorizada em alguns países mais do que em outros, por uma questão cultural. Finalmente a expressão em determinado tempo e espaço esclarece que, embora possamos entender o recurso natural com um meio de reprodução do sistema capitalista, o conceito não deve se limitar a este contexto, sob pena de não podermos falar em recurso natural em outros sistemas (feudais, comunidades indígenas, sistemas socialistas, sociedades teocráticas, etc.). A inclusão desta expressão atribui uma universalidade necessária ao conceito científico.

Biodiversidade: o resultado da síntese da paisagem geográfica.

A biodiversidade é resultante das inúmeras correlações entre os componentes da paisagem, como climas, solos, águas e, inclusive, o relevo. A biodiversidade tende a ser maior quanto mais ambientes diversos ocorrem. É o caso do Brasil. O clima tem um papel importante, pois quanto mais quente e úmido, mais processos químicos acontecem. O relevo também influencia a biodiversidade a medida em que as diferentes formas da superfície geram diferentes ambientes. Os solos, por sua vez, resultam inicialmente da ação do clima sobre as rochas. Assim, uma variedade de climas sobre uma variedade de rochas gera diversos tipos de solos que sustentaram diferentes tipos de cobertura vegetal. Já o clima, agindo sobre as rochas, influencia a formação de determinados tipos de solos, os quais podem favorecer a retenção e circulação de água, formando um ambiente que possibilita o desenvolvimento das coberturas vegetais. Estas, por sua vez, influenciam o solo, favorecendo a infiltração da água e fornecendo matéria orgânica; também o clima, pela evapotranspiração, aumenta a umidade do ar e ajuda a diminuir as amplitudes térmicas; a umidade do solo e do ar alimenta os cursos de água e assim por diante. Observe que a partir de um certo ponto, fica cada vez mais difícil compreender a paisagem, já que a mesma é constituída por um conjunto de elementos dinâmicos que interagem entre si. O ser humano faz parte dessa paisagem, intervindo e influenciando de maneira positiva ou negativa no equilíbrio e na conservação. Isto ocorre porque as forças que movem o ser humano não são apenas naturais, mas também sócioculturais. Se as dinâmicas sociais que levam à apropriação e uso dos recursos naturais respeitarem as dinâmicas da natureza, os impactos serão menores e os recursos terão maior sustentabilidade. No entanto, as demandas socioeconômicas impõem uma dinâmica muito mais veloz do que a natureza pode assimilar. Esta discrepância entre os valores que movem a sociedade e as forças da natureza constitui-se na base dos impactos ambientais e do esgotamento dos recursos naturais.
wwii_memorial_6.jpg - WWII Memorial

Fonte: Coleção Explorando o Ensino- Geografia

sexta-feira, 23 de março de 2012

A Historia do mundo em 2 horas Part 1.avi -vídeo

Queridos (as) alunos (as), tudo está interligado, nada, absolutamente nada, existe aleatoreamente. Nesse vídeo é possível ter uma ideia de como tudo funciona, ou seja, a mesma lei que rege o universo, rege a Terra e tudo  o que nela existe. Somos parte dessa energia cósmica que integra a história do universo e do nosso mundo.
PARTE 1


quinta-feira, 22 de março de 2012

História do Dia Mundial da Água

História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 
Fonte: sua pesquisa.com

Reuso de água da chuva ajuda a combater o desperdício.

Dia Mundial da Água- Turma da Mônica - Economizar Água

Agricultura comemora Dia da Água com ações no campo

 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Morre Ab' Saber

O corpo do geógrafo Aziz Ab'Saber foi enterrado no início da tarde de hoje (17) no Cemitério da Paz, no Morumbi, na zona sul da cidade de São Paulo, depois de ter sido velado no Salão Nobre da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (Universidade de São Paulo). O acadêmico morreu ontem (16), em casa, aos 87 anos, em consequência de um infarto.
Na hora da despedida, ele foi homenageado por amigos e parentes com uma salva de palmas, em um gesto de demonstração de carinho e de agradecimento a quem se transformou em uma referência em estudos sobre a natureza e os impactos ambientais. Aziz era integrante da Academia Brasileira de Ciências, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e do Instituto de Estudos Avançados (IEA).

sábado, 17 de março de 2012

A juventude é a solução para o desenvolvimento do Brasil.

Se realmente queremos ser um país desenvolvido é de suma importância investir na educação. Nesse ponto de vista, nós brasileiros, estamos mais de 20 anos atrasados em relação a Coréia do Sul, que mesmo estando em desvantagem no que se refere a matéria-prima, clima e qualidade do solo; ou seja, com muito menos recursos do que nós, em apenas 20 anos conseguiu uma renda per capita muito melhor do que o Brasil.
writing1.jpg - Child writing on paper

Mas qual é a explicação para isso? A resposta é simples a Coréia do Sul priorizou a educação. Houve uma preocupação autêntica, para que os alunos analisassem criticamente a importância dos estudos para a obtenção de sucesso em todas as áreas de suas vidas. Foi a partir desses questionamentos que a Coréia do Sul conseguiu elevar, não só o PIB, mas também o IDH de seu país em níveis satisfatórios. É nesse sentido que devemos nos posicionar, a favor da juventude brasileira, dando-lhes um voto de confiança. Acredito piamente em sua capacidade. São muito críticos e inteligentes, não estou exagerando, falo isso porque os conheço de perto e sei o quanto questionam (ora, são meus alunos). Por isso  não perdi a esperança de reverter essa situação caótica em que se encontra a população brasileira, sempre a mercê de políticos corruptos e inescrupulosos, mas estes (os políticos), não perdem por esperar. Tudo no seu devido tempo.
Pof. Lúcia Helena.

“Foi a paixão pela Educação que fez a Coréia do Sul crescer”.

Os melhores alunos do mundo. Não são superdotados. Deram a sorte de estar na melhor escola do país que tem o melhor ensino básico do planeta.
Por fora, a escola não tem nada de mais: 1,3 mil alunos, 35 por classe. Veja o que faz diferença:
A senhora Park tem mestrado em Educação, como a maioria dos professores lá. O karaokê é só um dos recursos educativos. Na sala de aula, tudo o que é preciso para educar com motivação.
São oito horas por dia na escola. Estressante? Não, é divertido, dizem eles.
Todos têm notas acima de oito. O segredo é nunca permitir que o aluno passe um dia sem entender a lição, diz a professora, que ganha o equivalente a R$ 10,5 mil por mês.
É a média na Coréia, onde os professores precisam ter curso superior e são atualizados e avaliados a cada dois anos. Se o aluno não aprende, o professor é reprovado.
Tudo isso num país que nos anos 50 estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, deixou um milhão de mortos e a maior parte da população na miséria. Um em cada três coreanos era analfabeto. Hoje, oito em cada dez chegam à universidade.
A virada começou com uma lei que tornou o ensino básico prioridade. Os recursos foram concentrados nos primeiros oito anos de estudo, tornados obrigatórios e gratuitos, como são até hoje. O ensino médio tem 50% de escolas privadas e as faculdades são todas pagas, mesmo as públicas. Bons alunos têm bolsa de estudos e o governo incentiva pesquisas estratégicas.
Continue lendo: Portal São Francisco

SOU PROFESSORA!

Educação: Greve nacional atinge 24 estados e o Distrito Federal
Educação: Greve nacional atinge 24 estados e o Distrito Federal
Com passeatas e assembleias, professores de todo o país iniciaram na última quarta-feira (14) uma greve nacional pelo cumprimento da lei do piso do magistério, fixada pelo Ministério da Educação (MEC) em R$ 1.451 em 2012 para jornadas de 40 horas semanais. A mobilização segue até sexta-feira (16). Balanços parciais relatados por dirigentes de todo país dão conta de que em 24 estados e no Distrito Federal houve atividades como passeatas, debates e atos públicos.

Queridos(as) alunos (as), como já é do conhecimento de vocês, para que um país seja desenvolvido, necessariamente, deve ter o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) elevado e compatível com o desenvolvimento econômico o PIB (Produto Interno Bruto). Ou seja, distribuição de renda justa: prioridade- necessidades básicas (saúde, segurança, saneamento básico, renda per capita e educação).
Art. 22 (CF). Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública.
OBS. Se faltar dinheiro no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) a União complementará.
Meus queridos alunos, a lei não está sendo cumprida.
Saibam os motivos pelos quais os educadores gaúchos lutam, e essa luta está diretamente ligada aos interesses de toda a população.
  • Pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional da Educação;
  • Contra a Mudança da Fórmula de Reajuste do Piso;
  • Em defesa dos Planos de Carreira; (direito adquirido)
  • Por 10% do PIB na Educação Pública Já. ( É lei)
Se o Estado do Pará pode pagar o Piso Nacional aos seus educadores, o RS não tem desculpa para não fazê-lo. Estados com o menor PIB que o Estado gaúcho pagam o Piso...
A desculpa de inviabilizar o Estado também é desmascarada. O problema deixa de ser econômico, talvez seja de vergonha. A falta dela...
O Piso do Estado de Paraíba: R$ 1.737,00.  Piso do Estado do RS: R$ 791,00. É uma situação vexatória à sociedade gaúcha.  RS com  o menor Piso da Federação! 

Com um salário de R$ 791,00 dá tranquilamente para um profissional da educação suprir todas as necessidades básicas, e ainda, fazer um mestrado ou doutorado ( somente R$ 1.000, 00 mensais). Isso depois de ter investido numa graduação (R$ 9.000,00 - 4 anos). É por isso que não faltam professores qualificados, já que não precisam trabalhar em mais de uma escola para poder pagar suas contas (básicas). E assim o Brasil se faz.     
Prof. Lúcia Helena                              

Educação muda regra para aplicação do Enade

O Ministério da Educação decidiu incluir no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) os estudantes que estão no penúltimo semestre dos cursos. A medida vale já para o Enade deste ano. Até hoje, apenas os formandos eram avaliados. A mudança, que vale já para a prova deste ano, vem no rastro da denúncia feita pelo jornal O Estado de S. Paulo de que a Universidade Paulista (Unip) estava retendo alunos com notas ruins para que eles não fizessem a prova e baixassem a nota da instituição. A decisão, anunciada hoje pelo ministro da Educação, Aluizio Mercadante, é preventiva. Continue lendo: Diário do Grande ABC

quarta-feira, 14 de março de 2012

Na dúvida? NOVA ESCOLA responde.

Geografia

Quando foi criada a bandeira nacional e o que significam suas cores?

O que é, onde, quando e por que ocorre o Sol da meia-noite?

Por que no inverno chove no Norte e o Sudeste fica seco?

A rainha Elizabeth é chefe de Estado de quantos países? Quais são eles?

Para que serve o Conselho de Segurança da ONU?

Onde há movimentos separatistas no mundo?

É verdade que o gelo dos polos está derretendo em ritmo acelerado?

A Unasul é um bloco econômico?

Como será feita a exploração de petróleo na camada pré-sal?

Qual é o status político, territorial e populacional dos Estados de Andorra, Vaticano, San Marino e Liechtenstein e do Principado de Mônaco?

Por que ocorrem incêndios espontâneos quando o clima está seco?

Quais os maiores povos sem pátria do mundo?

O que é a arenização?

Se os continentes mudam de posição continuamente, muda também a nossa posição no GPS?

Quais são as semelhanças e diferenças entre furacão, tufão e ciclone?

Em quantas partes se divide a atmosfera? Quais as diferenças entre elas?

Quais os principais fatores que influenciam a formação de raios? Em que área eles são mais frequentes?

Um monte é menor que uma montanha. Por que, então, o Everest é um "monte"?

Quando um imigrante tem direito de permanecer no Brasil?

Como se forma a chuva de granizo?

O que é um tsunami? Um deles pode atingir o Brasil?

Qual é a participação da China na economia brasileira?

O que é um golpe de Estado?

Por que inventaram o dinheiro?

Por que é raro ocorrer terremotos no Brasil?

Qual é o idioma mais falado do mundo?

Quais frutas são originais do Brasil?

Por que alguns países têm mais de uma capital?

O que é e quais são as consequências do efeito estufa? 

Como surgiu e como funciona o Mercosul?

O que é o novo acordo sobre o clima?

O que é uma frente fria?

O que é BRIC e qual sua importância na economia mundial?

O que é a taxa básica de juros?

Como a crise econômica afetou os brasileiros que moram no Japão?

O que é e como se calcula o índice pluviométrico?

Como a revolução islâmica no Irã se relaciona com as eleições de 2009?

Quais são os cinco países mais desenvolvidos da África?

O que é a recessão? Como ela afeta a população em geral?

Como funciona o processo de criação de novos estados?

Como acontece a escolha do país-sede da Copa do Mundo?

Em que países a internet não é livre?

O que significa o fim de suspensão de Cuba da OEA?

O que é a camada pré-sal de petróleo?

Como funciona o pedido de concordata?

Como o time de futebol FC Barcelona se relaciona com a cultura catalã?

Como funciona uma CPI?

Qual é a origem da divisão entre Coreia do Norte e do Sul?

Que países possuem armas nucleares, além da Coreia do Norte?

Onde podemos encontrar a Mata Atlântica e como preservá-la?

Como o governo calcula quanto imposto vamos pagar?

O que causou a crise econômica mundial?

O que é o Talibã?

Por que está chovendo tanto no norte e nordeste e tão pouco no sul do Brasil?

O que são regiões insulares?

O que é uma cidade-satélite?

Qual é a diferença entre Inglaterra, Grã-Bretanha e Reino Unido?

Existem desertos gelados?

Como funciona o processo de criação de novos estados?

 
Mapa atual do Brasil tem 26 estados
e mais o Distrito Federal.
A divisão do Brasil começou em 1534, quando ainda era uma colônia. Nessa época, foi dividido em 15 faixas, chamadas de capitanias hereditárias. Já em 1709, foi segmentado em sete províncias: Grão-Pará, São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e São Pedro. De lá para cá, aumentou sua extensão e foi redividido por várias vezes. O mapa atual do país é resultado da Constituição de 1988, que manteve a definição de territórios federais, mas acabou com aqueles que existiam. Diferentemente dos estados, os territórios não têm autonomia, pertencem à União, e por isso seus governadores são nomeados pelo presidente, sem eleição. Com a nova legislação, Roraima e Amapá foram transformados em estados, Fernando de Noronha foi incorporado a Pernambuco e Goiás foi desmembrado, dando origem a Tocantins.
Continue lendo: Nova Escola

terça-feira, 13 de março de 2012

Vídeo: Conspiração mundial sobre a água doce.


Queridos(as) alunos(as), assistam a este vídeo: "eles fazem negócios com governos corruptos para na verdade privatizar o sistema de água".
Será que algum dia a água doce do mundo vai acabar?

Acuifero Guarani, documental

Localização Aquifero Guarani - vídeo

Aquífero na Amazônia pode ser o maior do mundo, dizem geólogos

Reserva Alter do Chão tem volume de 86 mil km³ de água potável.
Quantidade permitiria abastecer população mundial por 100 vezes.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apresentou um estudo, na sexta-feira (16), que aponta o Aquífero Alter do Chão como o de maior volume de água potável do mundo. A reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá e tem volume de 86 mil km³ de água doce, o que seria suficiente para abastecer a população mundial em cerca de 100 vezes, ainda de acordo com a pesquisa. Um novo levantamento, de campo, deve ser feito na região para avaliar a possibilidade de o aquífero ser ainda maior do que o calculado inicialmente pelos geólogos.


TRÁFICO DE ÁGUA.

Queridos alunos, hoje, assistindo a um documentário na TRU TV sobre o tráfico de água doce dos Grandes Lagos (Eua) para outros países, algo inconcebível, mas ao mesmo tempo previsível, já que vivemos num mundo capitalista, onde o dinheiro está acima de tudo, inclusive do ser humano; senti como se  o tempo parasse por um momento, para que eu pudesse assimilar o que eu já deveria ter "assimilado". Grandes corporações roubam água sem se preocupar com as gerações futuras, que dependem desse líquido tão precioso para viver. Tudo em nome do lucro e deste capitalismo perverso que fere e mata sem piedade.
Logo abaixo, uma reportagem sobre o tráfico de água doce do Brasil para o exterior.
BRASÍLIA, quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 (NoticiaRo.com) – Além de o rio Madeira estar sendo destruído pela construção das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, em Rondônia, as águas que ele despeja no Amazonas estão sendo levadas para navios-tanques piratas que estão invadindo a região, fazendo o tráfico de água doce do Brasil para o Exterior. Continue lendo.


lakemisunset2.jpg - Lake Michigan Sunset
Michigan 2002

domingo, 11 de março de 2012

Vídeo 2- INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS- Revoluções Industriais.


- Formação territorial- megalópoles- consequência do capitalismo financeiro.
- Os grandes problemas ambientais devem ser resolvidos pelos governos em âmbito global.

Vídeo 1- INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS INFLUENCIAM A FORMAÇÃO TERRITORIAL


As regiões mais desenvolvidas da Terra são as que mais mudam. Há uma relação entre sociedade, trabalho e natureza, sendo que a evolução da técnica e da ciência determina o relacionamento da sociedade e do meio ambiente, tendo como meios as diferentes fontes de energia.

Muro fronteiriço Estados Unidos–México

O muro fronteiriço Estados UnidosMéxico é um muro de segurança construído pelos Estados Unidos em parte da sua fronteira com o México. O seu objetivo é impedir a entrada de imigrantes ilegais, sobretudo mexicanos e centro-americanos procedentes da fronteira sul, em território dos Estados Unidos. A sua construção teve início em 1994 com o programa anti-imigração-ilegal conhecido como Operação Guardião (Operation Gatekeeper). Atualmente é formado por vários quilómetros de extensão na fronteira de TijuanaSan Diego. O muro inclui três barreiras de contenção, iluminação de muito alta intensidade, detectores antipessoais de movimento, sensores electrónicos e equipas de visão nocturna entrelaçados com radiocomunicações com a polícia de fronteira dos Estados Unidos, bem como vigilância permanente com veículos e helicópteros artilhados. Outras secções do muro foram erguidas nos estados de Arizona, Novo México e Texas. Além de ser um muro que separa geograficamente a fronteira San Diego-Tijuana, é um muro ideológico, que impede a ultrapassagem dos "subdesenvolvidos" para o mundo desenvolvido (primeiro mundo). Tendo uma relação com as empresas maquiladoras no México, esse muro intimamente serve de rebaixamento para o mexicano que, poderia encontrar nos Estados Unidos, um nível de vida superior ao do seu país.
Fonte: Wikpédia

Fronteira Mongólia e China


A fronteira Mongólia China é a linha de que limita os territórios de República Popular da China e da Mongólia. É uma área que se estende por 4677 Km, de leste para oeste, entre duas tríplices fronteiras China- Mongolia- Rússia.
SAIBA MAIS: http://www.mochileiros.com/transiberiana-russia-mongolia-e-china-t20544.html

quinta-feira, 8 de março de 2012

AURORA BOREAL E AUSTRAL


As auroras boreal e austral são fenômenos visuais que ocorrem nas regiões polares de nosso planeta. Podem ser visualizadas, no período noturno ou final de tarde, a olho nu nas regiões onde ocorrem. São verdadeiros shows de luzes coloridas e brilhantes, que ocorrem em função do contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta Terra.  Quando este fenômeno ocorre em regiões próximas ao pólo norte é chamado de aurora boreal e quando aconteceu no pólo sul é chamado de aurora austral. Estes fenômenos são mais comuns entre os meses de fevereiro, março, abril, setembro e outubro.A aurora boreal pode aparecer em vários formatos: pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circulares. Porém, aparecem sempre alinhados ao campo magnético terrestre. As cores podem variar muito como, por exemplo, vermelha, laranja, azul, verde e amarela. Muitas vezes aparecem em várias cores ao mesmo tempo. Em momentos de tempestades solares, a Terra é atingida por grande quantidade de ventos solares. Nestes momentos as auroras são mais comuns. Porém, se por um lado somos agraciados com este lindo show de luzes da natureza, por outro somos prejudicados. Estes ventos solares interferem em meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e sistemas eletrônicos diversos.  O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (do amanhecer) e seu filho Boreas.Além do planeta Terra, podemos encontrar este fenômeno em planetas como Júpiter, Saturno e Marte
Fonte: Wikipédia

O FIM DO SOL

Explosão Solar - National Geographic


Filmado durante o ´Solar Max´, o pico do ciclo de 11 anos de atividade solar, este documentário capta ao mesmo tempo a fúria do Sol durante o período mais provável para a ocorrência de uma tempestade, e o enorme entusiasmo dos pesquisadores solares. Através dos olhos dos cientistas, vamos ser novamente apresentados ao nosso Sol, aquela estrela que pensávamos que realmente conhecíamos.

Vídeo- O Universo - Tempestade Solar

 Queridos (as) alunos (as), muito interessante esse documentário sobre tempestade solar. Vale a pena aprender mais!

Grande terremoto de Tóquio vai acontecer nos próximos anos, diz estudo.

De acordo com pesquisadores, possibilidade de forte tremor atingir Tóquio está acima de 70%. Na semana em que o Japão lembra um ano da pior tragédia natural da história do país, outra questão é levantada pela mídia local. Quando acontecerá um próximo grande terremoto?

Segundo um estudo feito pela Universidade de Tóquio, há uma probabilidade acima de 70% de a capital japonesa ser atingida por um forte tremor acima dos 7.0 de magnitude nos próximos quatro anos.

Continue lendo: Jornal Último Segundo

TEMPESTADE SOLAR

A maior tempestade solar dos últimos cinco anos já chegou até a Terra e cientistas afirmaram que o planeta não corre perigo até agora. A tempestade atingiu o planeta nesta quinta-feira (8) de maneira mais amena do que se pensava e o campo magnético da Terra parece estar absorvendo o peso do impacto. De acordo com cientistas, é improvável que ela alcance um nível mais grave.
Veja vídeo da erupção solar captado no dia 6 de março: Jornal Último Segundo

quarta-feira, 7 de março de 2012

SEARA DA CIÊNCIA - ISOSTASIA

PRIMEIRAS IDEIAS SOBRE A ISOSTASIA
Vamos começar com um conceito familiar a qualquer estudante do ensino médio, a famosa Lei do Equilíbrio Hidrostático, formulada pelo grande Arquimedes.
Nas figuras abaixo, vemos dois casos simples de blocos de madeira flutuando na água.
Na figura da esquerda, os dois blocos têm mesma densidade. Nesse caso, o volume submerso em cada bloco tem a mesma proporção em relação ao volume total. Isto é, se um dos blocos tem 2/3 de seu volume abaixo do nível da água, o outro bloco também tem 2/3 de seu volume mergulhado.
No caso da direita, o bloco menor é mais denso que o maior. Nesse caso, a proporção de volume submerso é maior para o bloco menor e mais denso.



 
Continue lendo: SEARA DA CIÊNCIA    GEOLOGIA

ISOSTASIA OU MOVIMENTO ISOSTÁTICO

Isostasia, ou movimento isostático, é o termo utilizado em Geologia para se referir ao estado de equilíbrio gravitacional, e as suas alterações, entre a litosfera e a astenosfera da Terra. Esse processo resulta da flutuação das placas tectônicas sobre o material mais denso da astenosfera, cujo equilíbrio depende das suas densidades relativas e do peso da placa. Tal equilíbrio implica que um aumento do peso da placa (por espessamento ou por deposição de sedimentos, água ou gelo sobre a sua superfície) leva ao seu afundamento, ocorrendo, inversamente, uma subida (em geral chamada re-emergência ou rebound), quando o peso diminui.



Crosta continental- subducção- crosta oceânica


A espessura da crusta terrestre em km.
A crosta continental é a camada de rochas graníticas, sedimentares e metamórficas que forma os continentes e as zonas de baixa profundidade junto às suas costas, conhecidas como plataformas continentais. É menos densa que o material do manto e assim "flutua" sobre este. A crosta continental é também menos densa que a crosta oceânica, mas muito mais espessa; 20 a 80 km de espessura contra os 5 a 10 km da crusta oceânica. Cerca de 40% da superfície terrestre encontra-se coberta por crosta continental.
Como consequência da diferença de densidades, quando margens activas de crosta continental se encontram com crosta oceânica em zonas de subducção, a crosta oceânica é tipicamente subduzida em direção ao manto. Por causa da sua baixa densidade relativa, a crosta continental é raramente subduzida para o manto (um exemplo é a colisão de blocos continentais com grande espessamento local que pode causar a sua fusão a grande profundidade). Por esta razão, as rochas mais antigas do planeta situam-se nas zonas interiores dos continentes, os chamados cratões e não na repetidamente reciclada crusta (crosta) oceânica. A rocha continental mais antiga é o gneisse de Acasta com 4.01 biliões de anos enquanto a rocha oceânica mais antiga é do Jurássico.
A elevação das cadeias montanhosas está geralmente relacionada com a espessura crustal. Este fato é consequência da isostasia associada com a orogenia (formação de montanhas). A crusta (crosta) é espessada pelas forças compressivas produzidas pela subducção ou pela colisão continental. A flutuabilidade da crusta provoca o seu movimento ascendente e as forças de tensão colisional são equilibradas pela gravidade e erosão. Isto dá origem à formação de uma raíz sob as montanhas, que corresponde às zonas de crusta mais espessa.
As zonas mais delgadas da crusta continental situam-se nas zonas de rift onde a crusta é adelgaçada por estiramento e eventualmente rompida, sendo substituída por crusta oceânica. As orlas de fragmentos continentais formados desta forma (como por exemplo as margens do Oceano Atlântico) são chamadas margens passivas.
Discute-se se a quantidade de crusta continental ao longo do tempo aumenta, diminui ou se mantém. Um modelo sugere que até há 3.7 biliões de anos a crusta continental constituía apenas 10% da actual quantidade. Há cerca de 3 biliões de anos essa quantidade seria 25% da actual e após um período de rápido desenvolvimento crustal seria 60% do actual há 2.5 biliões de anos (Taylor e McLennan, 1995). O desenvolvimento da crusta continental parece assim ter ocorrido ao longo de breves episódios de alta actividade, num total de 5 episódios de maior produção ao longo do tempo geológico (ver gráfico).

terça-feira, 6 de março de 2012

A Era Cenozoica: a formação da paisagem atual.

A era cenozoica iniciou-se há 65 milhões de anos  e ainda hoje está, por assim dizer, em pleno vigor, portanto, trata-se da última etapa da nossa longa viagem através do nosso passado geológico. O Rio Grande do Sul vai adquirindo um aspecto cada vez mais familiar, ou seja, parecido com o atual. A serra basáltica, devido à erosão, fica individualizada, e é a erosão que expõe novamente rochas mais antigas, como as do escudo, e as rochas sedimentares, incluíndo-se aí o carvão. Com isso individualizam-se, ao longo dos milhões de anos da era cenozoica, as unidades geomorfológicas que hoje caracterizam o Estado. Por unidade ou província geomorfológica entende-se uma região caracterizada por um tipo especial de rocha, que em resposta à erosão forma um relevo típico. Temos a região central do estado, onde granitos e metamorfitos da época de colisão dos crátons formam um relevo de coxilhas, pontuado por elevações e terrenos maiores. Por outro lado temos uma região alta e relativamente plana ocupando praticamente a metade norte do Rio Grande do Sul- a Serra Gaúcha. Entre a região central a a Serra fica uma faixa de terreno menos acidentado, uma espécie de planície rebaixada, formada pelas rochas sedimentares da bacia do Paraná. Essa é chamada de Depressão Periférica, porque é topográficamente mais baixa que a área do Escudo e é periférica a este, ou seja, fica na margem do Escudo Sul-riograndense. Temos, portanto, o Escudo sul-riograndense, a Depressão Periférica e o Planalto. A Planície Costeira no litoral gaúcho está aí para ser aproveitado, e do jeito que cidades como Tramandaí e Capão da Canoa lotam nos meses de verão não se tem dúvida de que a praia é para nós gaúchos muito, mas muito importante.
img_1018_2.jpg - Egret in Flight on the Bay of Bengal

Fonte: Do Mar ao Deserto (Michel Holz)- Pg. 131

Quem já mandou no mundo?

Paulo D’Amaro
Hoje, a hegemonia mundial dos EUA parece incontestável e eterna. Mas, perto do reino do Egito, surgido há 5 mil anos e morto 3 mil anos depois, o domínio americano de algumas décadas não significa muito. Veja quanto duraram as principais civilizações e impérios que passaram pelo planeta desde o começo da história. Clique aqui.
42georgewbush.jpg - George W. Bushjohn_tyler_grave_3.jpg - President John Tyler Grave

segunda-feira, 5 de março de 2012

O SOLO E SUAS PROPRIEDADES

O solo se desenvolveu a partir de minerais e matéria orgânica,
um processo chamado de pedogênese. O solo bem formado é composto por três camadas chamadas
horizontes, e é considerado jovem quando só possui duas camadas.

TERRA ROXA OU TERRA VERMELHA?

Terra roxa é um tipo de solo vermelho muito fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas basálticas. Essas rochas basálticas eram pertencentes à Formação Serra Geral e se originaram do maior derrame vulcânico que o planeta já presenciou, causado pela separação do antigo supercontinente Gondwana nos atuais continentes América do Sul e África, na Era Mesozóica. É caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devido à presença de minerais de ferro.
No Brasil, esse tipo de solo aparece nas porções ocidentais dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, sul e sudoeste de Minas Gerais e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se sobretudo nos últimos quatro estados - Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul- por sua qualidade.
Historicamente falando, esse solo teve muita importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios grandes lavouras de café, fazendo com que surgissem várias ferrovias e propiciando o crescimento de cidades como São Paulo, Londrina, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas, como algodão, cana-de-açúcar e laranja.
O nome terra roxa é dado a esse tipo de solo devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café. Esses imigrantes referiam-se ao solo pelo nome terra rossa, já que rosso, em italiano, significa vermelho. Os brasileiros aportuguesaram o termo italiano, então, para terra roxa.
O solo de terra roxa também existe na Argentina, onde é conhecida como tierra colorada (terra vermelha). Está bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes.


Queridos (as) alunos (as), esta terra vermelha é uma das mais férteis do mundo, já que ela tem a capacidade  de produzir a soja, que é um grão usado em mais de 200 produtos que nós consumimos, e acreditem, na maioria dos casos nem temos consciência disso.
Lúcia Helena.

domingo, 4 de março de 2012

SUSTENTABILIDADE


Diversidades biológicas, culturais e tecnológicas devem ser levadas em consideração ao discutir sobre sustentabilidade.

A IMPORTÂNCIA DO BANHADO PARA A BIODIVERSIDADE

  • Os banhados formam-se em regiões planas resultantes de sedimentação ou encordoamentos paralelos à linha de costa, onde a água doce é represada e flui lentamente. A água que abastece os banhados provém de corpos hídricos próximos,como lagoas, lagunas, rios e/ou dos afloramentos do lençol freático e das precipitaçõespluviométricas. Os banhados podem ter comunicação direta com outros corpos hídricos, desenvolvendo-se na planície de inundação, ligando-se com lagoas e rios apenas no período das cheias, ou serem isolados. O padrão oscilatório natural das águas nos banhados alterna períodos de seca (verão), quando a água é evaporada total ou parcialmente, e períodos de cheia (inverno) decorrente das chuvas. Contudo, a vida nos banhados é perfeitamente adaptada a esse ciclo, havendo espécies que vivem no ecossistema durante os dois períodos e outras que o utilizam em apenas uma estação (IBAMA, 2000). [...]Os banhados também atuam como fonte e reservatório de carbono, pois, através da decomposição e respiração dos organismos, liberam para a atmosfera terrestregás metano (CH4) e gás carbônico (CO2) e, através do processo da fotossíntese, aprisionam o CO2. Tais processos atuam de maneira importante na composição de gases da atmosfera e em fenômenos globais, como o “efeito estufa” (IBAMA, 2000). Dentre as inúmeras importâncias aplicadas a este sistema estão a diversidade biológica, produtividade, armazenamento de água, controle de grandes inundações, recarga de aqüíferos subterrâneos, purificação da água e estabilidade climática; além de proporcionarem condições favoráveis à produção de peixes e à agricultura (Maltchik, 2003a).
Fonte de pesquisa: O Banhado no Rio Grande do Sul por:
Aline Beatriz Pacheco Carvalho 1Carla Penna Ozorio 2

Vídeo: Arenização


Queridos (as) alunos (as), qual é a diferença entre arenização e desertificação?

O QUE É ARENIZAÇÃO?


Ilustração: Daniel Rosini. Consultoria: Luiz Iria

Ilustração: Daniel Rosini. Consultoria: Luiz Iria

Arenização, ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de chuvas constantes, como o sudoeste do Rio Grande do Sul (veja abaixo o processo que desencadeia o problema). Esse fenômeno não deve ser confundido com a desertificação, que ocorre em clima árido, semiárido e semiúmido e assemelha-se a uma seca prolongada e intensa.

Relevo
A arenização tem estreita relação com a geologia local e ocorre, necessariamente, em terrenos com desníveis, com partes altas e baixas.

Chuvas e vento
Temporais e ventos fortes retiram restos de vegetação e sedimentos do solo das áreas mais altas, depositando-os nas partes baixas do terreno.

Ação humana
O desmatamento e o uso inadequado do solo potencializam o depósito de sedimentos, dificultando o crescimento de nova vegetação na área.

Consequência Sem novas plantas, o terreno empobrece. Sua arenosidade natural é reforçada pelo acúmulo de sedimentos, o que forma os bancos de areia.

PARA SABER MAIS: NOVA ESCOLA

A FORMAÇÃO BOTUCATU

A Formação Botucatu é uma formação geológica da Bacia do Paraná, sendo constituída principalmente por arenitos quartzosos de granulação fina a média, de coloração vermelha, rósea ou amarelo-clara, bem selecionados, maturos, apenas localmente feldspáticos. Como estrutura característica desses arenitos, ocorre estratificação cruzada tangencial de grande porte. A Formação Botucatu é o resultado da grande desertificação do ainda continente Gondwana, o “deserto Botucatu”, semelhante ao deserto do Saara e com área superior a um milhão de km2. Os extensos campos de dunas, depositados por ação eólica, formaram os espessos pacotes de arenitos que hoje constituem o importante Aqüífero Guarani. A Formação Botucatu pertence à supersequência estratigráfica de segunda ordem denominada Superseqüência Gondwana III, tendo sido depositada do Jurássico ao Cretáceo e deve sua denominação à cidade de Botucatu, no estado de São Paulo, Brasil, aonde aflora. O primeiro trabalho que determinou a direção dos ventos, à época da deposição dos arenitos da Formação Botucatu, foi o trabalho de Bigarella e Salamuni, em 1961, estudando as estratificações cruzadas de paleo-dunas em 51 afloramentos localizados no Brasil e no Uruguai.
Fonte: Wikipédia
SAIBA MAIS:
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