quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SÓ SEI QUE NADA SEI.


Queridos(as) alunos(as), como já é do conhecimento de vocês para entendermos a Geografia (ciência) e suas transformações físicas, econômicas, políticas e demográficas ocorridas na atualidade; devemos investigar as possíveis causas no passado histórico (fontes históricas) ou nos tempos geológicos (formação do relevo há milhões de anos). A pesquisa faz-se necessária, pois é no processo de busca por respostas para nossas dúvidas, é que nos deparamos com mais perguntas, e assim o conhecimento vai sendo construído. Nesse caminho é inevitável o encontro com outras ciências (História, Biologia, Química, Física, Matemática, Geologia, Filosofia...) e a partir daí pode-se concluir que separar as diferentes disciplinas é humanamente impossível. Só nos resta, então, exercermos nosso papel de pesquisadores e investigadores na busca do verdadeiro conhecimento, e é nesse exato momento que passamos a "QUERER" entender o significado da famosa frase: "Só sei que nada sei." (filósofo grego- Sócrates 470 a.C - 399 a.C).
Lúcia Helena.

O QUE SÓCRATES QUERIA, REALMENTE, DIZER COM ISSO?

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Contextualizar é a palavra-chave na prova de geografia

Hoje, o tema é geografia e os grandes acontecimentos que mudaram os rumos da conjuntura política mundial. Para fazer essa viagem e abrir de vez as portas das universidades, é preciso ter os olhos voltados para o globo terrestre: “Os candidatos à aprovação no vestibular têm de ficar atentos ao que se passa no mundo.

É necessário conhecer os conflitos entre países e as atualidades sempre noticiadas pela mídia. Mas o grande desafio não é apenas saber sobre os fatos, e sim ter a capacidade de relacioná-los. Temos um programa de estudo imenso que será cobrado em pouquíssimas questões, então há uma tendência de não analisar os episódios de maneira isolada. O melhor caminho é contextualizar”, garante o professor Silvânio Fortini, com quase 20 anos de experiência em salas de aula do 3º ano do nível médio.

No vestibular mais concorrido de Minas, o da UFMG, os conhecimentos de geografia serão cobrados, de todos os candidatos, em oito questões de múltipla escolha na primeira etapa das provas. Já na segunda fase, o tema será exigido dos alunos que disputam vaga em 16 dos 65 cursos oferecidos pela instituição. “A comissão que elabora os testes fica atenta a todos os fatos e essas atualidades devem ser um alerta para os estudantes. A prova procura ser contextualizada, então tudo o que ocorre no ano é importante e todas as notícias podem ser cobradas”, afirma a coordenadora-geral da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), Vera Lúcia Silva Resende. CONTINUE LENDO: Mundo Vestibular

Evite erros mais comuns em Geografia no vestibular

Nas provas divididas tradicionalmente em disciplinas ou naquelas que apresentam conteúdos interdisciplinares, a Geografia trata de uma infinidade de assuntos, do tipo de relevo da sua região aos planetas do Sistema Solar, passando por aspectos políticos e econômicos nacionais e internacionais.

"Os temas que possivelmente estarão presentes podem estar distribuídos e embutidos em outras ciências, como conhecimentos gerais. Vale ressaltar que a Geografia fala da realidade e como podemos encarar os fatos ocorridos em determinado momento", diz o professor Claudio Terezo, autor do autor do livro Novo Dicionário de Geografia.
Ao aprender e memorizar tantos conteúdos, os candidatos devem prestar atenção aos mínimos detalhes, sob pena de cometerem deslizes durante as provas que podem comprometer sua aprovação. "As 'pegadinhas', quando ocorrem, não são uma forma direta para prejudicar o estudante, mas para valorizar o aluno que relaciona, compreende os fatos e, principalmente, se mantém concentrado", avalia Terezo.
Confira alguns erros frequentes apontadas pelo professor e que podem ser evitados no vestibular:
CONTINUE LENDO: Mundo Vestibular

ONU faz reunião de emergência para discutir crise na Síria


Para o governo brasileiro, é fundamental adotar medidas de ajuda humanitária, mas sem a imposição de ações militares. De acordo com as autoridades do Brasil, o ideal é buscar o acordo por meio de ações pacíficas.
Continue lendo: JORNAL DO BRASIL

E se... existisse vida em todo o sistema solar?


A SUPER intimou químicos, anatomistas, fisiologistas e astrônomos a responder à questão: qual a forma que os eventuais ETs deveriam ter para sobreviver em cada um dos planetas do Sistema Solar? E desenhou as figuras que você vai ver a seguir no site: SUPERINTERESSANTE

solarsystem.jpg - Solar System

A história da Terra

Há quase 5 bilhões de anos, uma estrela explodiu na Via Láctea espalhando poeira pelo espaço. A gravidade juntou os grãos em pedaços maiores. Assim surgiu o planeta Terra.

LEIA MAIS: SUPERINTERESSANTE
Texto Denis Russo Burgierman
earth_from_space.jpg - Earth from Space

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Datação radiométrica – Uma breve explicação


Datação radiométrica – Uma breve explicação: A datação radiométrica é o principal esquema de datação utilizado pelos cientístas para determinar a idade da terra. Técnicas de datação radiométrica se utilizam da deterioração natural dos radioisótopos. Um isótopo é um de dois ou mais átomos que possuem o mesmo número de prótons em seus núcleos, mas um número diferente de nêutrons. Radioisótopos são isótopos instáveis: eles decaem espontaneamente (emitindo radiação no processo - assim tornando-os radioativos). Eles continuam a decair ao passar por vários estados de transição, até que finalmente alcancem a estabilidade. Por exemplo, o urânio-238 (U238) é um radioisótopo. Ele vai espontaneamente decair até que passe a ser chumbo-206 (Pb-206). Os números 238 e 206 representam a massa atômica desses isótopos. O radioisótopo urânio-238 passa por 13 fases de transição antes de se estabilizar em chumbo-206 (U238> Th234> Pa234> U234> Th230> Ra226> RN222> Po218> Pb214> Bi214> Po214> pb210> Bi210> Po210> Pb206). Neste caso, o urânio-238 é chamado de "isótopo-pai" e chumbo-206 é chamado de "isótopo-filho". Ao medir o tempo que leva para um elemento instável se decompor em um elemento estável e ao medir a quantidade de isótopo-filho produzida pelo isótopo-pai em uma amostra de rocha, os cientistas acreditam que são capazes de determinar a idade da pedra. Essa crença é baseada em três suposições.
Datação radiométrica – As suposições
Muitas das idades obtidas por técnicas de datação radiométrica são altamente divulgadas. No entanto, as suposições fundamentais que fazem parte desse mecanismo não são. Aqui estão as três suposições principais para sua consideração:
  • A taxa de decaimento permanece constante.
  • Não houve contaminação (ou seja, nenhum isótopo-filho ou elementos intermediários foram misturados ou introduzidos à amostra de rocha).
  • Podemos determinar a quantidade inicial do isótopo-filho (se assumirmos que inicialmente não havia nenhum isótopo-filho, mas mesmo assim ele estava presente na formação da rocha, a rocha teria uma aparência superficial de idade). São estas suposições fundamentais razoáveis? Descobertas recentes aparentam indicar que, apesar de nós mesmos não termos sido capazes de variar por muito a taxa de decaimento no laboratório, essas taxas podem ter sido aceleradas no passado não observável.          

Datação radiométrica

O tempo é uma grandeza fundamental da Física, assim como a massa e a distância (o Sistema Internacional define o segundo como unidade de tempo, o kg como unidade de massa e o metro como unidade de distância). É necessário quantificar o tempo para definir o que são processos e mudanças e para que relações de antes e depois possam ser estabelecidas.
               Uma vez que as rochas são registros de processos geológicos é possível determinar processos que ocorreram no passado através do estudo dessas rochas e, assim, entender como era o nosso planeta em tempos anteriores ao surgimento das formas de vida complexa. Diferentes ramos da geologia estudam os processos e respectivos registros geológicos. Por exemplo: a petrologia analisa as rochas e os processos formadores de rocha, a geologia estrutural estuda as estruturas deformacionais e os mecanismos de deformação das rochas, e a paleontologia investiga os fósseis e a evolução da vida. Entretanto, o entendimento da evolução da Terra e do significado de cada um dos processos geológicos nessa evolução só é possível após o estabelecimento das relações temporais entre os registros geológicos. Definir métodos para estabelecer estas relações é, portanto, fundamental na geologia e um dos principais objetivos de todos os geológos, independentemente de sua especialidade.
PARA SABER MAIS: O Tempo Geológico

Hiparco considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria

Hiparco, em grego Hipparkhos (190 - 126 a. C.), foi um astrônomo, construtor, cartógrafo e matemático grego da escola de Alexandria nascido em 190 a.C. em Nicéia, na Bitínia, hoje Iznik, na Turquia. Viveu em Alexandria, sendo um dos grandes representantes da Escola Alexandrina, do ponto de vista da contribuição para a mecânica. Trabalhou sobretudo em Rodes (161-126 a. C.).
Hoje é considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com valores de uma série de ângulos, utilizando a idéia pioneira de Hipsicles (180 a. C.), herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a. C.) e a divisão do grau em sessenta minutos de sessenta segundos.
Viveu em uma época posterior a Idade de Ouro da produção matemática daquela Universidade, atingida com Euclides, Apolônio, Eratóstenes e Arquimedes e que, a partir daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. Além de produzir algo inovador como a tabela de cordas, inventou um método para a resolução de triângulos esféricos.
Na astronomia é considerado uma figura de transição entre astronomia babilônica e a obra de Ptolomeu. Trouxe para a Grécia os conhecimentos babilônicos sobre a graduação sexagesimal do círculo e a partir daí definiu a rede de paralelos e meridianos do globo terrestre. Destacou-se pelo rigor de suas observações e segurança das conclusões a que chegou.
Fez descobertas fundamentais para a astronomia: rejeitou a teoria heliocêntrica de Aristarco de Samos e desprezou os ensinamentos da astrologia; criticou a obra geográfica de Eratóstenes e empregou rigorosos princípios matemáticos para a localização de pontos na superfície da Terra.
Entre suas contribuições na astronomia citam-se a organização de dados empíricos derivados dos babilônicos, melhoramentos em constantes astronômicas importantes tais como duração do dia e do ano, com uma aproximação de 6min30s, elaboração do primeiro catálogo estelar da história com cerca de 850 estrelas, e a impressionante descoberta da precessão dos equinócios, o movimento cíclico ao longo da eclíptica, na direção oeste, causado pela ação do Sol e da Lua sobre a direção do eixo de rotação da Terra e que tem um período de cerca de 26 000 anos.
Foi quem introduziu o conceito de grandeza, associado ao brilho aparente (e não as dimensões) das estrelas. Ele chamou as estrelas mais luminosas de “primeira grandeza”, assim prosseguindo até as menos brilhantes, no limite da visibilidade humana, as estrelas de “sexta grandeza”, segundo Hiparco.
Fonte: Wikipédia
PARA APRENDER MAIS: Hiparco: afirma ser o fundador da geografia e astronomia.

Qual a relação existente entre Geometria e Geografia?.

Geometria significa medida da Terra. A Geografia e a Geometria são duas ciências que estudam a Terra. Etimologicamente, a Geografia tenta desenhá-la e a geometria procura medí-la. os primeiros passos no estudo da Geometria foram dados na hipótese falsa. Acreditava-se que a Terra era plana, portanto , todas as pequisas foram feitas segundo essa crença, mas isso não impediu o desenvolvimento da Geometria. Foi no período grego, entre 600 e 300 a.C. "Os elementos" uma obra de doze volumes, propondo um sistema inédito no estudo da Geometria. Esse trabalho de Euclides é tão vasto que alguns historiadores não acreditavem que fosse trabalho de um só homem. Mas todas essas desconfianças não foram suficientes para tirar o mérito de Euclides.
PARA SABER MAIS: clique aqui.

OBS. Não existe datação geométrica apenas datação radiométrica.

Técnica de irrigação subterrânea israelense será implantada em lavoura gaúcha

Método gasta menos água e energia e amplia a produtividade na irrigação.


Técnica de irrigação subterrânea israelense será implantada em lavoura gaúcha Roberto Witter/Agência RBS
A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho Foto: Roberto Witter / Agência RBS
Gastar 40% menos de água e 30% menos energia, além de ampliar a produtividade na irrigação de lavouras é a promessa de um sistema de irrigação desenvolvido em Israel.

A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho.

Em Palmeira das Missões, o agricultor Flávio Fialho Velho inaugura no plantio desta safra de feijão o uso do equipamento subterrâneo. Ao contrário do popular sistema de pivôs, que irriga a lavoura por cima, o modelo israelense é estruturado por baixo da terra.

Para colocar em prática o projeto, Flávio separou 80 hectares dos 1,2 mil da propriedade. Deixou o espaço ocioso por alguns meses, mas garantiu o cultivo da próxima safra com irrigação em todos os ciclos:
SAIBA MAIS: Zero Hora
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Queridos (as) alunos (as), muito interessante essa notícia, pois combina com sustentabilidade. Mas é de suma importância conhecer mais esse método. Nem todas as regiões favorecem esse tipo de irrigação já que depende das condições de precipitação e da distribuição dos aquíferos.

"A água subterrânea pode ser encontrada em lugares com climas muito secos devido a geologia e a história climática locais. Os recursos hídricos apenas podem ser utilizados de forma sustentável se sua extensão espacial e a sua variação ao longo do tempo for devidamente compreendida. Porém esta informação é normalmente desconhecida, mesmo nos chamados países desenvolvidos."
Fonte: year of planete arth

O que você sabe sobre irrigação subterrânea?
Qual o papel das águas subterrâneas no ciclo hidrológico?

APRENDA MAIS: http://yearofplanetearth.org/content/downloads/portugal/brochura2_web.pdf

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Universo Matéria Escura (Vídeo- parte1de5)


Em cosmologia, a energia escura (ou energia negra) é uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo.[1] A principal característica da energia escura é ter uma forte pressão negativa. De acordo com a teoria da relatividade, o efeito de tal pressão negativa seria semelhante, qualitativamente, a uma força que age em larga escala em oposição à gravidade. Tal efeito hipotético é frequentemente utilizado, por diversas teorias atuais que tentam explicar as observações que apontam para um universo em expansão acelerada.
A natureza da energia escura é um dos maiores desafios atuais da física, da cosmologia e da filosofia. Existem hoje muitos modelos fenomenológicos diferentes, contudo os dados observacionais ainda estão longe de selecionar um em detrimento dos demais. Isso acontece pois a escolha de um modelo de energia escura depende de um bom conhecimento da variação temporal da taxa de expansão do universo o que exige a observação de propriedades de objetos a distâncias muito grandes (observações e medição de distância em altos redshifts).
As principais formas das diferentes propostas de energia escura são: a constante cosmológica (que pode ser interpretada tanto como uma modificação de natureza geométrica nas equações de campo da relatividade geral, quanto como um efeito da energia do vácuo, a qual preenche o universo de maneira homogênea); e a quintessência (usualmente modelado como campo escalar cuja densidade de energia pode variar no tempo e no espaço).
Outra proposta relativamente popular entre pesquisadores é a quartessência que visa unificar os conceitos de energia escura e matéria escura postulando a existência de uma forma de energia conhecida como gás de Chaplygin que seria responsável tanto pelos efeitos das duas componentes escuras.
Fonte: Wiquipédia

Energia Negra no Universo

Investigação australiana confirmou a existência de Energia Negra no Universo. Mais de 200 mil galáxias foram sondadas para chegar a esta conclusão
Uma investigação chamada “WiggleZ Dark Energy Survey” provou que existe Energia Negra [tradução literal de "Dark Energy", nome dado a este tipo de energia] no Universo. Ela foi feita por um grupo sediado na Austrália e contou com a participação de 26 astrónomos de 14 países. A conduzi-la, esteve o australiano Michael Drinkwater. Saiba mais:

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Rio+20 precisa ter economia como foco, diz embaixador dos EUA no Brasil

Os EUA não veem a Rio+20, que ocorre em junho, como uma cúpula cuja prioridade seja tratar de ambiente, mas sim de crescimento econômico e empregos, afirmou em entrevista a correspondentes brasileiros em Washington o embaixador americano em Brasília, Thomas Shannon.

"Essa conferência é sobre criação de empregos e crescimento. É isso que a fará diferente, porque vamos incorporar questões e padrões ambientais, mas o faremos em termos mais amplos, [ao falar] de como você permite que as ... saiba mais.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mudança climática ameaça rios Nilo, Limpopo e Volta, na África

A mudança climática deve elevar o regime de chuvas em grandes bacias fluviais do mundo, mas os padrões meteorológicos tendem a se tornar mais instáveis, e a época das estações chuvosas pode mudar, ameaçando a agricultura, disseram especialistas nesta segunda-feira.
Além do mais, algumas bacias fluviais da África - a do Limpopo, no sul do continente, do Nilo, no norte, e do Volta, no oeste - ficarão propensas a receber menos chuvas do que atualmente, o que afetará a produção de alimentos e provocará tensões internacionais.
A perspectiva é particularmente ruim na bacia do Limpopo, que abrange partes de Botsuana, África do Sul, Zimbábue e Moçambique, numa área habitada por 14 milhões de pessoas. "Em algumas partes do Limpopo, nem mesmo a adoção disseminada de inovações como a irrigação por gotejamento pode ser suficiente para contrabalançar os esforços negativos da mudança climática sobre a disponibilidade hídrica", disse Simon Cook, do Centro Internacional de Agricultura Tropical.
As preocupações para o Alto Nilo Azul, que passa por Etiópia, Sudão e Egito, resultam principalmente da evaporação intensa que deveria advir do aumento previsto de 2°C a 5°C nas temperaturas médias globais.
Cientistas do Programa Desafio para Água e Comida (PDAC), uma entidade mundial de pesquisas agrícolas, disseram que isso pode causa atritos entre o Egito e a Etiópia.  ( Continue lendo- Terra Notícias)
 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O mito ARIADNE

A trajetória da heroína Ariadne, filha do soberano de Creta, Minos, e de Pasífae, teve início quando ela caiu de amores por Teseu, descendente de Egeu, rei ateniense, e de Etra; o herói logo demonstrou nobreza e firmeza de ânimo. Ela demonstra seu interesse pelo rapaz quando ele se entrega por vontade própria ao Minotauro, ser meio homem, meio touro, que ocupava o labirinto edificado por Dédalos. Ele toma essa decisão ao saber que sua terra natal deveria entregar como tributo a Creta uma cota anual de sete moças e sete homens, os quais seriam oferecidos ao monstro, que era carnívoro.
A estrutura labiríntica fora criada no Palácio de Cnossos, com vários caminhos enredados, de tal forma que ninguém seria capaz de deixar seu interior depois que houvesse nele entrado. Mas Ariadne, completamente apaixonada, oferece ao seu amado, que também parece amá-la, uma espada para ajudá-lo a lutar contra o monstro, e o famoso fio de Ariadne, que o guiaria de volta ao exterior.
A ideia é bem sucedida e ambos retornam triunfantes, mas, a partir de então, há várias versões sobre a sequência deste conto. Uma delas dá conta de que Teseu teria deixado a amada na ilha de Naxos, possivelmente cumprindo ordens de Atena, deusa da guerra e da sabedoria.
Alguns pesquisadores afirmam que ela teria dado cabo de sua própria vida neste recanto; outros concluem que ela morreu no parto de seu filho, em Chipre. Mas a narrativa mais disseminada conta que Afrodite, deusa da beleza e do amor, teria se compadecido de sua sina e teria lhe oferecido como consorte Dioniso, o deus do vinho, e ambos teriam gerado dois filhos. Há ainda outra possibilidade, menos conhecida, segundo a qual Diana, deusa da caça e da lua, seria a responsável por sua morte, em cumplicidade com Dioniso.
Naxos, região onde supostamente teria sido abandonada, rememora constantemente a imagem de Ariadne, que muitos preferem acreditar ter sido mesmo oferecida a Dioniso ou Baco, filho de Júpiter e Sêmele, uma vez que esta localidade parecia ser o refúgio predileto deste deus. A jovem é celebrada com festivais e sacrifícios realizados no contexto de um ritual.
Esta história parece proceder da Creta de Minos e de algumas regiões insulares vizinhas, principalmente Naxos, ou mais distantes, como Chipre; nesta ilha ela é respeitada como deusa da vegetação. Imagens de Ariadne geralmente a apresentam ao lado de Teseu e, outras vezes, na companhia de Baco.
Dioniso, logo após a união, presenteia sua esposa com uma coroa de ouro, a qual é revestida de pedras preciosas; depois da morte de sua amada ele lança a joia na direção do céu, cumprindo seu último desejo. Então a heroína se converte em estrelas luminosas, em forma de coroa, localizadas entre a constelação de Hércules e a da serpente.
Até hoje o fio de Ariadne é constantemente citado nos âmbitos da filosofia, da ciência, dos mitos e da espiritualidade, entre outras esferas que reivindicam seu significado metafórico. Vinculado ao símbolo do labirinto, ele é constantemente visto como a imagem com a qual se tece a teia que guia o Homem na sua jornada interior, e o ajuda a se desenredar do caminho labiríntico que percorre em sua busca do autoconhecimento.
Fontes:
http://scienceblogs.com.br/100nexos/2010/06/teseu_e_o_fio_de_ariadne.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Afrodite

Todos os conceitos e/ou palavras são as águas superficias do oceano, que guarda em sua profundeza todas as ramificações do verdadeiro conhecimento. E o mito nada mais é do que um caminho que leva o ser humano a querer saber o real significado dos acontecimentos ao longo do tempo.
Quando minha filha era ainda pequena me perguntou qual a origem de seu nome, então contei a história da heroína Ariadne.
Lúcia Helena.

Curiosidades sobre Geografia



No Brasil a história dos geógrafos começou em 1808, quando a família real veio para a colônia e trouxe os engenheiros geógrafos, com o objetivo de estudar o território. A profissão começou a se fortalecer na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, quando foram criados o Instituto Geográfico e Cartográfico (IGH), o Conselho Nacional de Geografia e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em 1934 foi fundada a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) e se iniciavam os cursos de geografia e história na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). No entanto, a profissão só foi regulamentada em 1979, pelo presidente Jão Batista Figueiredo, durante o regime militar.
Fonte: http://www.brasilprofissoes.com.br/

A relação entre o cão e o lobo- História


Cães e lobos são tão parecidos fisica e comportamentalmente, que são capazes de gerarem crias híbridas, como o chamado cão-lobo.
Levando-se em consideração os estudos que apontam o lobo como antecessor do cão, é possível traçar semelhanças e diferenças entre estas duas espécies. Os mais antigos esqueletos de cães descobertos datam de cerca de 30 000 anos depois do aparecimento do Homo sapiens, sempre exumados em associação com o resto das ossadas humanas. Aos pesquisadores, pareceu lógico associá-los aos canídeos pré-existentes, como o lobo, o chacal e o coiote. No entanto, em descobertas feitas na China, nas quais encontravam-se vestígios dos cães, o coiote e o chacal não foram identificados na região. Ainda no Oriente, notou-se as primeiras associações do homem com uma variedade de lobo com tamanho reduzido, de cerca de 150 000 anos. Nessa teoria, a ausência das duas espécies e o fato de Canis lupus e Canis (lupus) variabilis(a) terem coexistido e possivelmente reproduzido, pode confirmar a explicação do lobo como ancestral do cão, e por sob questionamentos a teoria mais difundida, do acasalamento entre o cinzento, o chacal e até mesmo, o coiote.[15] Essa hipótese, segundo estudos mais recentes, aliou-se a novas descobertas: o aparecimento de algumas raças de cães nórdicos diretamente originados do lobo; o resultado de trabalhos genéticos comparando o DNA destas espécies, que mostraram uma semelhança superior a 99,8% entre o cão e o lobo, enquanto não ultrapassa 96% entre o cão e o coiote;[16] e a existência de mais de 45 subespécies de lobos, que poderiam estar na origem da diversidade racial observada nos cães.[17]
As semelhanças entre cães e lobos dificultam os trabalhos dos arqueólogos para fazer distinção exata entre os vestígios de cada espécie, quando apresentam-se incompletos ou quando o contexto arqueológico torna a coabitação pouco provável. De certo, o cão primitivo só se diferencia do seu ancestral por alguns detalhes pouco fiáveis, como o comprimento do focinho, a angulação do stop ou particularidades na arcada dentária.[18]
O lobo-cinzento, que supõe-se ser a única espécie de lobo tendo o cão como uma de suas subespécies,[19] é um canídeo selvagem que vive em alcateias. Fisicamente, pode atingir 2 m de comprimento e pesar mais de 60 kg. Suas cerca de quinze subespécies habitam florestas ou planícies da Europa, Ásia, Estados Unidos, Canadá e o norte da África, mas, em alguns lugares, como o Japão, estão à beira da extinção. Já o cão é o único canídeo domesticado pelo homem, em um processo milenar. Seu tamanho varia entre 1 - 45 kg(b), e vive tanto isolado quanto em matilhas. Sua diversidade de raças é, em boa parte, devida à seleção artificial feita pelo homem na busca de qualidades aproveitáveis e de submissão. É ainda um animal sem riscos de extinção, apesar de algumas raças não mais existirem. Em comum, além das características físicas, estes dois possuem as comportamentais e de povoamento. Suas caudas compridas são usadas para comunicação quando precisam mostrar obediência diante do dominante, por exemplo. Vigorosos, não são tão velozes quanto os felinos, mas capturam suas presas pelo cansaço da persistência. Pelo globo, dispersaram-se há milhares de anos, espalhando-se pela Ásia, Europa e África. À Oceania e às Américas, chegaram levados pelo homem.[20]
Apesar do processo de domesticação, o cão não perdeu boa parte das semelhanças com seu ancestral e com a família dos canídeos.
O modo como se alimentam também é semelhante. O lobo obtém a maior parte de sua comida caçando em grupo e atacando presas de grande porte. A competição entre seus membros leva ainda a um rápido consumo do alimento. Após matar a presa, come até se satisfazer, passando um longo período sem se alimentar. Como os antepassados, os cães domésticos comem rapidamente e poucas vezes ao dia. Essa tendência em comer muito rápido pode virar um problema, pois os cães podem se engasgar ou engolir grandes quantidades de ar. Os caninos alimentados em grupo podem apresentar as relações de dominação dos lobos e, como resultado, os dominantes obtêm a maior parte do alimento e os subordinados ficam com menos do que precisam. Como diferença, ao passo que o lobo alimenta-se do que captura, o cão doméstico usufrui de rações fabricadas especificamente para suas necessidades físicas.[21] Comunicativamente, além das comuns características básicas de uso de gestos e odores, estas duas espécies apresentam uma diferença marcante: enquanto os lobos amadurecem suas formas de comunicação conforme atingem a idade adulta, certas raças caninas resultantes de seleção artificial mantêm a forma que aprenderam enquanto filhotes. Em pesquisa realizada entre quinze raças caninas e o lupino, o descendente direto husky siberiano foi o único a confirmar igualdade nos meios de comunicação, marcando quinze pontos em quinze avaliações. Na outra ponta, o cavalier king charles spainel mostrou dois, o que ainda assim é capaz de demonstrar semelhança, já que outras raças superaram os 50% de equiparidade entre seus meios de comunicação mesmo com a interferência humana direta, que sempre busca as características que melhor lhe favoreçam, em detrimento dos instintos animais.[22] Em suma, apesar de não ser possível definir como única, a descendência direta do lobo pode ser confirmada devido as características muito semelhantes tanto físicas quanto comportamentais, ainda que a interferência humana tenha sido extrema.

Origem e história da domesticação


Lobo, do qual provavelmente se originaram as raças caninas. Atualmente, este lobo é um animal ameaçado de extinção.[2]
 
As origens do cão doméstico baseiam-se em suposições, por se tratar de ocorrências de milhares de anos, cujos crescentes estudos mudam em ambiente e datação dos fósseis. Uma das teorias aponta para um início anterior ao processo de domesticação, apresentando a separação de lobo e cão há cerca de 135 000 anos, sob a luz dos encontrados restos de canídeos com uma morfologia próxima à do cinzento, misturados com ossadas humanas.[3] Outras, cujas cronologias são mais recentes, sugerem que a domesticação em si começou há cerca de 30 000 anos, os primeiros trabalhos caninos e o início de uma acentuada evolução entre 15 000 e 12 000, e por volta de 20% das raças encontradas atualmente, entre 10 000 e 8000 anos no Oriente Médio.[4][5] Além das imprecisões do período, há também discordâncias sobre a origem. Enquanto especula-se que os cães sejam descendentes de uma outra variação canídea, as mais aceitáveis são a descendência direta do lobo cinzento ou dos cruzamentos entre lobos e chacais.[6]
As evidências baseiam-se também em achados arqueológicos, já que foram encontrados cães enterrados com humanos em posições que sugerem afetividade.[7] Segundo estes trabalhos de pesquisa, o surgimento das variações teria ocorrido por seleção artificial de filhotes de lobos-cinzentos e chacais que viviam em volta dos acampamentos pré-históricos, alimentando-se de restos de comida ou carcaças deixadas como resíduos pelos caçadores-coletores. Os seres humanos perceberam a existência de certos lobos que se aproximavam mais do que outros e reconheceram certa utilidade nisso, pois eles alertavam para a presença de animais selvagens, como outros lobos ou grandes felinos. Mais sedentários devido ao desenvolvimento da agricultura, os seres humanos então deram um novo passo na relação com os caninos. Eventualmente, alguns filhotes foram capturados e levados para os acampamentos na tentativa de serem utilizados. Com o passar dos anos, os animais que, ao atingirem a fase adulta, mostravam-se ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma seleção de animais dóceis, tolerantes e obedientes aos seres humanos, aos quais era permitido o acasalamento e que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda. Esse gradual processo, baseado em tentativas e erros, levou eventualmente à criação dos cães domésticos.[8][9][4]
Exemplar em Pompeia: mosaico romano com o aviso Cave canem ("Cuidado com o cão") era um motivo popular nas vilas romanas, já que estes animais tornaram-se comuns como cães de guarda das casas.
Foi ainda durante a Pré-História que surgiram os primeiros trabalhos caninos e, com isso, começaram a fortalecer os laços com o ser humano. Cães de caça e de guarda ajudavam as tribos em troca de alimento e abrigo. Com o tempo, aperfeiçoaram o rastreio e dividiram o abate das presas com os humanos.[4] Por possuírem alta capacidade de adaptação, espalharam-se ao redor do mundo, levados durante as migrações humanas e aparecendo em antigas culturas romanas, egípcias, assírias, gaulesas e pré-colombianas, tendo então sua história contada ao lado da do homem.[10]
No Egito Antigo, os cães eram reverenciados como conhecedores dos segredos do outro mundo, bem como utilizados na caça e adorados na forma do deus Anúbis. Esta relação com os mortos teria vindo do hábito de se alimentarem dos cadáveres, assim como os chacais. No continente europeu, mais precisamente na Grécia Antiga, cães eram relacionados aos deuses da cura, com templos que abrigavam dezenas deles para que os doentes pudessem ser levados até lá e terem suas feridas lambidas. Neste período, também combateram junto aos exércitos de Alexandre, o Grande, espalhando-se pela Ásia e Europa. Na Gália, além de guardiões e caçadores, detinham a honra de serem sacrificados aos deuses e enterrados nos túmulos de seus donos. Durante o período do Império Romano, os cães, sempre fortes e de grande porte, foram utilizados para a diversão do público em grandes brigas no Coliseu de Roma.[4] Trazidos da Bretanha e da parte ocidental da Europa, eram mantidos presos e sem alimentos, para que pudessem ficar agressivos durante os espetáculos, nos quais deviam matar prisioneiros, escravos e cristãos. Sua fama ficou tão grande que as raças da época quase foram extintas, devido ao exagerado uso em guerras e apresentações.[9][11][12]
Cães têm sido criados em uma variedade de formas, cores e tamanhos tão grande que a variação pode ser ampla mesmo dentro de uma só raça, como acontece com esses Cavalier King Charles Spaniel.
Um caçador em 1885 com uma grande matilha de Beagles, uma raça de cães de caça. Em princípio, cães eram criados por suas habilidades de trabalho. Após, entraram nos lares como companheiros de vida.
Com o fim do Império Romano, o mundo entrou na fase da Idade Média, já com os cães espalhados pelo continente europeu, levados pelos mercadores fenícios do Oriente Médio à região mediterrânea e adentrado a região seguindo soldados romanos. Foi nessa época que os caninos perderam o relativo prestígio de antes, já que doenças como a peste negra assolavam a Europa e eram os cães que comiam os cadáveres nas periferias das cidades. A Igreja Católica, enquanto instituição mais influente, passou a relacioná-los à morte e considerá-los criaturas das trevas. Sua mentalidade supersticiosa popularizou-os como animais de bruxas, vampiros e lobisomens. Tal influência, por incentivo da Inquisição, resultou em matanças de lobos, cães e híbridos. Indo ainda mais além, estipulou decretos que diziam que se qualquer preso acusado de bruxaria fosse visitado por um cão, gato ou pássaro, seria imediatamente considerado culpado de bruxaria e queimado na fogueira. Apesar de toda a perseguição, no fim deste momento, os cães já começavam a ser vistos como companhia infantil.[11][13]
Durante o Renascimento, a visão negativa sobre os cães foi desaparecendo, já que caíram no gosto dos nobres. Durante este período, os caninos eram utilizados para a caça esportiva e criados com cuidado dentro dos canis de cada castelo. Com as famílias livres para desenvolverem suas próprias raças, as variedades de cada região começaram a surgir. Estas novas raças eram consideradas tesouros não encontrados em nenhum outro lugar do mundo, e por isso, dadas de presente entre a nobreza, por representarem grande sinal de riqueza. Esta atitude ajudou a difundir ainda mais a variedade e a preservar determinadas raças, quando em seu lugar de origem acabavam exterminadas. Adiante, também na Europa, nasceram os cães de companhia, já que o apreço por eles crescia, conforme se via a fidelidade. Guilherme de Orange dos Países Baixos chegou a declarar que seu cão o salvou de um atentado. Ao mesmo tempo que a diversidade crescia no continente, tribos siberianas usavam seus cães para praticamente tudo, já que eram bastante fortes e úteis para locomoção e outras atividades. Estes caninos, importados da Sibéria, ajudaram o ser humano na conquista dos polos pelos primeiros homens a pisar no Polo Sul e Polo Norte, puxando seus trenós.[11]
No período das grandes navegações, os homens migraram ao Novo Mundo com seus caninos. Apesar de não serem desconhecidos dos povos pré-colombianos, a variedade o era. Também durante a conquista, a presença deste animal teve sua utilidade: nas guerras contra os nativos, farejadores eram utilizados para encontrar e matar os índios. A respeito disso, há a lenda de que, na atual República Dominicana, milhares de indígenas foram exterminados por uma tropa de 150 soldados de infantaria, trinta cavaleiros e vinte cães rastreadores.[9] Durante o século XIX, apesar de polêmicos, os treinamentos dos caninos para lutas e guerras, ganhou popularidade como na época de Alexandre. Nessa fase, algumas raças foram compostas por animais menores, mais brutos e de musculatura mais forte, como o bull terrier.[4]<re name=CNHA />
No século seguinte, eventos tornaram a marcar a evolução canina. As guerras mundiais extinguiram as raças das regiões mais afetadas e ajudaram a popularizar as variedades militares, como o pastor alemão e o dobermann, enquanto rastreadores. No Japão, em plena guerra, o imperador decretou que todos os cães que não pastores alemães fossem mortos para a confecção de uniformes militares com seu couro. Devido a isso, muitos criadores de akitas cruzaram seus animais com pastores alemães, para tentar fugir ao decreto. Os resultantes destes cruzamentos, levados aos Estados Unidos pelos soldados, foram os primeiros na criação de mais uma nova raça. Foi também após as guerras mundiais que surgiram os primeiros centros de treinamento de cães-guia de cego.[11][10]
Modernamente, apesar de fazer parte da história humana desde a imagem divina aos soldados das guerras, o cão tornou-se um animal de estimação apenas no século XX, já adaptado aos modos de vida dos seres humanos, devido a sua habilidade de fazer de diversos ambientes os melhores possíveis, e ao voltar suas capacidades de aprendizado à domesticação. Diz-se que esta mútua relação entre os dois mais numerosos carnívoros do mundo deve-se à compreensão e à evolução cerebral canina em entender o que querem as pessoas.[14]

Representantes da CNseg e do Ministério de Meio Ambiente discutem sustentabilidade

A diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, esteve nesta segunda-feira, em Brasília, para participar de uma reunião no Ministério do Meio Ambiente.
Três temas foram discutidos no encontro: os Princípios para o Desenvolvimento Sustentável de Seguros (PSS), que serão lançados no seminário da IIS, em junho; o engajamento da CNseg na pauta de discussões travadas no Ministério do Meio Ambiente; e os aditivos ao "Protocolo Verde", convênio celebrado, em 2009, entre o Ministério do Meio Ambiente, a CNseg e o Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. O encontro serviu para relatar as ações mais concretas do mercado segurador em prol da sustentabilidade e abrir um canal permanente de diálogo com representantes do governo em torno de novas iniciativas.
SAIBA MAIS: segs

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carta de um cão abandonado ao seu dono


De todos os animais que conhecemos, o cão é o que mais uniu a nós. Para o cão o tempo parou. A sua alma, incólume ao século nervoso das bombas atômicas e viagens interplanetárias, não conhece nem malícia nem falsidade. Com a mesma alegria natural, ele nos acompanha na chuva torrencial e no forte calor: sempre o amigo mais fiel do homem.

"Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98: É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exóticos. (...) quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. (...) se ocorrer a morte do(s) animal(s)."
FONTE: Wikipédia

Pena que alguns seres humanos não são evoluídos o suficiente para valorizar a amizade incondicional desse ser tão dependente do amor do seu dono (líder da matilha) em quem ele confia plenamente.
Lúcia Helena.

O amor de um cão


Todos os seres bióticos (vivos) e abióticos (não vivos) fazem parte da natureza. Merecem nosso respeito e amor. Cuidar do planeta significa cuidar de quem vive nele, pois de algum modo toda forma de existência contribui para a saúde dos seres humanos. Pense nisso.
Lúcia Helena B. Ávila

Cães abandonados são perigosos para a vida selvagem

O melhor amigo do homem pode ser um grande inimigo da vida selvagem, é o que mostra uma pesquisa feita por um biologista da Universidade de Utah, que mostra os impactos negativos de cães soltos em outros animais.


Baseado em uma mistura de outras pesquisas prévias e em seus próprios estudos de caso, Julie Young e outros quatro cientistas concluíram que cães selvagens e que vivem soltos podem causar estragos na vida selvagem, principalmente espécies em perigo, que podem virar presas fáceis.

Apesar de amplamente aceita, a tese de que a introdução de espécies não-nativas podem ser prejudiciais para os ecossistemas naturais geralmente não incorpora o cachorro como espécie intrusa.

"Os cães aparecem quando os seres humanos aparecem, mas tendemos a ignorar o seu impacto sobre a vida selvagem principalmente porque pensamos neles como nossos companheiros", disse Young.

Young citou exemplos de Idaho, onde a pesquisa mostrou a presença de cães diminuindo algumas populações de cervos, e em Colorado, onde um estudo mostrou que animais selvagens como linces estão se distanciando de trilhas onde as pessoas caminham com seus cães de estimação. Na reserva Navajo, no Arizona nordeste, matilhas de cães selvagens estão perseguindo gado, dizimando populações de pequenos mamíferos, como coelhos e atuando como um vetor da doença da raiva entre as pessoas e outros animais, disse ela.

A questão chamou a atenção de Young quando ela estudava três espécies ameaçadas de extinção na Ásia Central: carneiro selvagem, gazelas e antílopes. A taxa acentuada de ferimento e morte infligida aos animais por cães soltos fez com que Young e seus colegas olhassem para a situação como fenômeno mundial.

O que eles descobriram é que os cães, estimados em 500 milhões no mundo todo, podem causar mais danos aos animais selvagens e gado do que os lobos e outros predadores.

Apesar das leis contra proprietários de cães que persigam animais selvagens, os infratores são raramente punidos porque as agências de fiscalização têm poucos fiscais e são carentes de verbas. Para Young, a melhor solução é o bom senso dos donos dos animais, que podem treinar seus cães e vaciná-los contra raiva e cinomose.
Fonte: Estadão

Queridos alunos, a preocupação com os impactos ambientais é uma constante. Que fatores contribuem para o desequilíbrio do clima do planeta Terra? São fatores naturais e/ou fatores antrópicos? Qual a relação existente entre fauna, flora e equilíbrio ambiental?

Doentes ou mutilados, cães são abandonados nas ruas por seus donos. Podem tornar-se disseminadores e risco à saúde pública. O abandono é considerado crime em alguns países
 SAIBA MAIS:
http://www.gpca.com.br/gil/art92.htm
ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/343_51.pdf

Cientistas alertam que lixo espacial atinge nível limite e perigoso

Suíços criam 'satélite-faxineiro' para recolher lixo espacial

A quantidade de lixo espacial na órbita da Terra fez com que especialistas da Suíça desenvolvessem um projeto que tem como objetivo construir um "satélite-faxineiro".
Os cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, pretendem lançar o aparelho, chamado de CleanSpace One, em até cinco anos.
BBC Brasil
"Satélite-faxineiro" teria tentáculos para "abraçar" satélite perdido; os dois seriam queimados na reentrada da Terra
"Satélite-faxineiro" teria tentáculos para "abraçar" satélite perdido; os dois seriam queimados na reentrada da Terra

Com um valor estimado em 10 milhões de francos suíços (cerca de R$ 18 milhões), o CleanSpace One será o primeiro destinado a reduzir a poluição espacial.
Os especialistas suíços afirmam que existem cerca de 16 mil objetos com diâmetro superior a 10 cm na órbita da Terra --o suficiente para provocar um acidente com satélites de serviço ou aeronaves tripuladas.
A Nasa (agência espacial americana) monitora os pedaços maiores de sucata que orbitam a Terra. Além deles, centenas de milhares de peças menores levam risco a satélites e missões espaciais.
"ABRAÇO"
A missão inicial seria destinada a coletar um dos dois primeiros satélites enviados pela Suíça ao espaço, ambos fora de uso --o Swisscube, colocado em órbita em 2009, e o Tlsat, que entrou em atividade no ano seguinte.
Para recolher os satélites aposentados, o "faxineiro" será lançado ao espaço e terá de corrigir seu rumo em direção ao alvo.
A captura ocorrerá quando os objetos estiverem navegando a uma velocidade de cerca de 28.000 km/h, a uma altitude entre 630 km e 750 km.
Munido de braços que se assemelham a tentáculos, o CleanSpace One vai abraçar o outro satélite e trazê-lo de volta à atmosfera terrestre, onde ambos entrarão em combustão.
No futuro, os cientistas pretendem trazer mais lixo espacial para a Terra.
AJUSTE DE ROTA
A quantidade de lixo espacial em órbita obriga a ISS (Estação Espacial Internacional) a ajustar sua rota frequentemente para evitar colisões.
No entanto, o risco vem aumentando, segundo os cientistas suíços, o que justifica o enorme valor dos seguros do setor espacial --atualmente estimados em US$ 20 bilhões.
Em fevereiro de 2009, o satélite americano Iridium-33 explodiu após colidir com o satélite abandonado russo Cosmos 2251, adicionando mais dejetos à órbita terrestre.
FONTE: BBC BRASIL

Queridos alunos, a poluição ambiental vai além do nosso planeta e isso é preocupante. Neste contexto devemos  valorizar os avanços nos estudos científicos a partir de pesquisas tanto coletivas quanto individuais. O desenvolvimento tecnológico faz parte da evolução humana e como tal não é totalmente mau. O ser humano tem necessidades que precisam ser supridas, mas com coerência e consciência, em suma: com respeito à vida.
Lúcia Helena Barbosa Ávila

Cientistas explicam como vai surgir o supercontinente Amásia

A movimentação dos continentes em direção ao polo Norte, dentro dos próximos milhões de anos, vai dar origem à Amásia, nome usado pelos cientistas norte-americanos para se referir ao supercontinente que será formado pela junção da América e da Ásia.
A grande massa de terra surgirá entre 50 milhões e 200 milhões de anos, de acordo com uma pesquisa da Faculdade de Geologia e Geofísica da Universidade de Yale (EUA) publicada na revista britânica "Nature".
Os dois continentes se juntarão pelo polo Norte por meio de uma cordilheira que ligará o Alasca à Sibéria.
A América permanecerá situada sobre o anel de fogo do Pacífico, uma zona de intensa atividade sísmica e vulcânica, mas seu revelo mudará radicalmente, pois a atração em direção ao polo fundirá a América do Sul e a do Norte.
Este deslocamento provocará o desaparecimento do oceano Ártico e do mar do Caribe, segundo explicou Ross Mitchell, geólogo de Yale e um dos autores do artigo.
Já se passou 1,8 bilhão de anos desde que se formou o primeiro supercontinente, Columbia, que foi seguido pelo Rodínia e Pangea --última grande massa de terra a se formar, com centro na África atual e que com o tempo e a ação das placas tectônicas formou os continentes como são hoje em dia.
De acordo com os cientistas, o centro da Amásia ficaria em algum ponto do atual oceano Ártico.
Esta teoria contradiz os dois modelos defendidos até o momento: uma das hipóteses sugere que o centro do próximo supercontinente será na África; a outra diz que será no oceano Pacífico, em algum ponto entre as ilhas de Havaí, Fiji e Samoa.
Segundo estes modelos, a união dos continentes ocorreria por meio do oceano Atlântico ou do Pacífico, respectivamente, enquanto o modelo de Mitchell defende que isso seria pelo Ártico.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Espaço Sideral Sustentável discutido em fórum da ONU em Viena


O uso sustentável do espaço sideral, possíveis perigos de asteróides, manejo de detritos espaciais e gerenciamento de desastres serão itens chaves da agenda da 49ª sessão do Subcomitê técnico e científico do Comitê sobre os Usos Pacíficos do Espaço Sideral (COPUOS) da ONU, que se realiza em Viena (Áustria) de 6 a 17 de fevereiro. Outros assuntos em pauta são: pesquisa do clima espacial, avanços nos sistemas de navegação de satélites, uso seguro de energia nuclear no espaço e assuntos de teledetecção.
A equipe de ação sobre Objetos Próximos da Terra (NEO´s) considerará projetos de recomendações para uma resposta internacional para a ameaça dos impactos dos NEO´s e apresentará o projeto do Grupo de Trabalho sobre NEO´s do Subcomitê.
Em 7 de fevereiro, o Escritório da ONU para Assuntos do Espaço Sideral (UNOOSA) assinará um acordo de cooperação com a Hungria para estabelecer um escritório de ajuda regional que servirá como um centro de especialistas para implementação do programa da UNOOSA sobre gestão de desastres – a Plataforma da ONU para o Espaço com base na Informação para Gestão de Desastres e Resposta de Emergência (UNSPIDER). No dia 8, se realizará um workshop sobre o uso de energia  nuclear no espaço.
Em 13 de fevereiro, o UNOOSA organizará um simpósio intitulado “A indústria de serviços de observação da Terra: oportunidades de mercado”. Além de representantes da indústria de observação da Terra, haverá contribuição do Comitê dos Usos pacíficos do Espaço Sideral para a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Ignacy Sachs - Rio +20 - Repórter ECO -


A. Latina: ministros do Meio Ambiente discutem agenda da Rio+20

Os ministros do Meio Ambiente da América Latina e o Caribe se reúnem desde quinta-feira em Quito para fechar uma agenda sobre desenvolvimento sustentável, antes da conferência da ONU sobre este tema, que ocorrerá em junho no Rio de Janeiro. Os funcionários trabalham em um plano que definirá as "prioridades regionais em matéria de desenvolvimento sustentável", disse a ministra equatoriana de Patrimônio, María Fernanda Espinosa, na inauguração da XVIII conferência que será concluída na sexta-feira e da qual participam ministros e delegados de 32 países. "Também buscamos nos colocar de acordo em uma plataforma que deverá levar à região à cúpula Rio+20 em junho no Brasil", completou a funcionária em referência à cúpula convocada pela ONU 20 anos depois da realizada na mesma cidade sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Espinosa afirmou que a agenda regional deverá centrar-se no "combate à pobreza e à inequidade", considerando que a América Latina "continua sendo a região mais desigual quanto à distribuição de renda, emprego e recursos". O diretor do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, afirmou por sua vez que a região tem a oportunidade de fixar um novo modelo, a "economia verde ou ecológica", dentro de um marco do desenvolvimento sustentável. "A economia verde não é uma alternativa ao desenvolvimento sustentável, mas um meio para implementar as aspirações e acordos da conferência de 1992", informou o diplomata. Steiner destacou que a América Latina registra sucessos notáveis nesse campo desde 1993, como o fortalecimento das legislações ambientais e a inclusão do desenvolvimento sustentável nas políticas públicas. O responsável mencionou particularmente experiência em Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Equador e México. Segundo ele, o Brasil reduziu consideravelmente a taxa de desmatamento e, como nenhum outro nos últimos 12 meses, as emissões poluidoras. A Argentina, por sua vez, com 1 milhão de hectares, "é um dos produtores orgânicos de mais rápido crescimento no mundo", enquanto que a gestão de terras em comunidades indígenas e as ações para erradicar a pobreza na Bolívia "são uma luz na escuridão", completou. No entanto, "as conquistas estão sendo ofuscadas pela velocidade das mudanças ambientais que ameaçam os sistemas de suporte de vida que sustentam o progresso e a prosperidade, especialmente entre os setores pobres e vulneráveis", advertiu Steiner.

Postagem em destaque

BRASIL: CRISE HÍDRICA E ENERGÉTICA

A 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – trará especialistas nacionais e internacionais para falarem de tem...