domingo, 15 de outubro de 2023

"Hamas e Israel: Decifrando o Conflito Palestino"

Gaza, Faixa, Palestina













Nem sempre as coisas são como aparentam! É por isso que a investigação e a busca por diversas fontes confiáveis são de extrema importância. Dessa maneira, as opiniões serão embasadas e mais justas em relação aos fatos.

Analisando mais profundamente a questão: 

A ideologia do Hamas inclui elementos políticos, religiosos e militares, e seu objetivo declarado inclui a resistência à ocupação israelense e a busca de um Estado palestino independente. No entanto, a natureza dessa resistência, muitas vezes envolvendo o uso da força militar, tem sido uma fonte de controvérsia.

O Hamas é frequentemente descrito como um grupo islâmico e suas políticas são influenciadas pela interpretação do Islã que eles seguem. Sua ideologia inclui a rejeição do Estado de Israel e a insistência na soberania palestina sobre toda a terra historicamente conhecida como Palestina.

A forma como o Hamas busca alcançar esses objetivos, incluindo o uso de táticas militares e governança na Faixa de Gaza, tem sido alvo de críticas. Algumas pessoas argumentam que suas abordagens podem ser autoritárias e não estão em linha com princípios democráticos. Outras veem o Hamas como uma resposta à falta de progresso nas negociações de paz e como uma expressão da frustração palestina.

É crucial distinguir entre a liderança política do Hamas e a população palestina em geral. Nem todos os palestinos apoiam o Hamas, e há uma diversidade significativa de opiniões dentro da comunidade palestina sobre a melhor abordagem para alcançar uma resolução do conflito.

Os objetivos do Hamas são diferentes dos objetivos da população de Gaza, e dos palestinos como um todo. 

Pesquisas destacam a complexidade das dinâmicas dentro da Faixa de Gaza e da percepção da população em relação ao Hamas. Mostram que a opinião pública não é homogênea, e há uma diversidade de perspectivas e sentimentos em relação ao grupo.

O medo de criticar o Hamas pode refletir a natureza autoritária de seu controle na Faixa de Gaza, enquanto o desejo por mudanças na retórica anti-Israel pode indicar uma desconexão entre as prioridades percebidas da liderança do Hamas e as aspirações da população

A questão da corrupção dentro das instituições do Hamas é uma preocupação séria e pode afetar negativamente a confiança da população na liderança. Isso destaca os desafios enfrentados por organizações que tentam governar em meio a conflitos prolongados e condições difíceis 

Além disso, relatórios de abusos de direitos humanos dentro da Faixa de Gaza, incluindo alegações contra o Hamas, são preocupantes e apontam para a necessidade de uma atenção cuidadosa aos direitos e bem-estar da população. 

Essa diversidade de opiniões e experiências destaca a importância de se abordar o conflito israelo-palestino e as questões relacionadas de maneira holística, considerando as preocupações legítimas da população, a governança responsável e a busca por soluções justas e sustentáveis.

Por: Lúcia Helena Barbosa Ávila / Lucinhahb

Fontes bibliográficas: 

Livro:

  • Lajst, André. Hamas: Política, Carisma e Terror. 2015.

Artigo Acadêmico:

  • Braga, Maria do Socorro. "O Hamas e a Política Externa Palestina." Revista Brasileira de Política Internacional, 2018.

Livro:

  • Zero, Marcelo. Conflitos Internacionais do Século XXI: Israel e Palestina. 2019.

Artigo Científico:

  • Oliveira, Camila. "Dinâmicas Políticas na Faixa de Gaza: Uma Análise da Influência do Hamas." Caderno CRH, 2017.

Livro:

  • Gelvin, James L. O Conflito Israel-Palestina: Uma Introdução. 2019.

Artigo de Opinião:

  • Xavier, Luiza. "O Hamas e as Perspectivas de Paz no Oriente Médio." Jornal de Relações Internacionais, 2020.

Livro:

  • Scalércio, Márcio. Israel e Palestina: O Espelho das Duas Faces. 2016.

Artigo Acadêmico:

  • Santos, Carolina. "Governança e Desafios Políticos na Faixa de Gaza." Revista de Estudos Internacionais, 2018.

Livro: Tavares, Rui. 

  • Além do Conflito: Reflexões sobre Israel e Palestina. 2017.

Artigos Científicos:

  • Lima, Renata. "Direitos Humanos na Faixa de Gaza: Um Estudo de Caso sobre Abusos e Desafios." Revista de Direitos Humanos, 2019:

  • RIBEIRO, Laura Aízys Mafra. Táticas Utilizadas pelo Hamas para Conter as Ocupações Israelenses na Palestina: Análise com Base nas Convenções de Genebra. Florianópolis, 2022.


Saiba mais: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cz97v20dv4eo 

https://www.intercept.com.br/2023/10/08/israel-palestina-jornalismo-comete-erros-gaza-hamas/

sábado, 14 de outubro de 2023

Um conflito pela água? A questão árabe-israelense do ponto de vista dos recursos hídricos

Um dia para entrar na História. Sem dúvida alguma, o 07 de outubro de 2023 marcou mais um triste capítulo no conflito árabe-israelense quando o Hamas (grupo extremista palestino e que controla a Faixa de Gaza) promoveu um ataque surpresa à Israel e com armas e mísseis de alta tecnologia. Episódio este que vem sendo chamado de "11 de setembro israelense", para alguns, ou "Terceira Intifada", para outros.

Em resposta, o governo de Israel vem desde então promovendo uma contraofensiva ao Hamas em um declarado estado de guerra, deixando um rastro de destruição ainda maior e levando à fuga ou até a morte de milhares de civis - de ambos os lados do conflito. Não se quer, aqui, fazer juízo de valor no sentido de apontar um lado "certo" ou "errado", mas, antes de qualquer análise, vale pontuar que repudiamos qualquer ato de violência, vindo de ambos os lados, que vitime populações civis.

Objetiva-se aqui, entretanto, tratar da importante questão da escassez de água a qual possui implicações no conflito árabe-israelense e na Questão Palestina.

Isso porque, em uma região do globo onde predomina condições climáticas desérticas como o Oriente Médio, a água torna-se um recurso ainda mais precioso e, consequentemente, fonte de conflito. Portanto, mais do que nunca, os conflitos pela água são uma realidade cada vez mais frequente em um mundo que vem sofrendo com as consequências do aquecimento global e da mudança do clima.

Um destes "conflitos pela água" é o conflito árabe-israelense! Isso mesmo, o conflito, que carrega consigo disputas históricas entre árabes (palestinos) e judeus (israelenses) e cujas suas diferentes religiões são um combustível a mais nas tensões, tem a disputa pelo controle das reservas de água da região mais um agravante para a paz definitiva na região. Afinal, não é apenas de petróleo que a economia e a sociedade sobrevivem, a água é crucial para a esmagadora maioria das atividades humanas.

No caso do conflito árabe-israelense, a disputa pela água tem como marco a Guerra dos Seis Dias, ocorrida no ano de 1967, quando Israel invade territórios de nações árabes. Isso se dá devido aos países árabes terem travado, alguns anos antes, a Guerra da Independência, pró Palestina, por não reconhecerem a criação de Israel pela ONU em 1947-48.

A bacia do rio Jordão.
Voltando ainda mais no tempo, após a Segunda Guerra Mundial e os horrores enfrentados pelos judeus durante o "holocausto", as Nações Unidas determinou a criação de dois Estados: o Estado Judeu e o Estado Palestino, ambos na chamada "Terra Santa" - Jerusalém, a cidade sagrada para as três grandes religiões monoteístas, ficara sob jurisdição internacional. No entanto, na prática, as fronteiras entre os dois Estados nunca foram totalmente respeitadas e são, como podem acompanhar, alvo de tensões até os dias atuais.

Retomando a questão da água, é na Guerra dos Seis Dias que Israel conquista a Península do Sinai (hoje retomada pelo Egito), a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas de Golã (parte do território da Síria) e, diga-se de passagem, é aí que 'mora o perigo'. Acontece que as terras tomadas pela guerra, especialmente as da Cisjordânia e Colinas de Golã, deram a Israel acesso às cabeceiras do rio Jordão, assim como o controle de importantes reservas de águas subterrâneas (aquíferos), aumentando os seus recursos hídricos em quase 50%.

A Figura acima ilustra a bacia do rio Jordão, das áreas de nascente no sul do Líbano e Colinas de Golã até desaguar na depressão do mar Morto, fazendo um comparativo aos territórios que Israel vem anexando - muitos de forma ilegal - nas últimas décadas.

Para tanto, fica evidente o quanto o rio Jordão e seus afluentes são fonte permanente de tensão entre os países drenados por eles, sobretudo Israel e Palestina. Considerando que, para Israel, a água é um problema de segurança nacional, isso constitui, por si só, um dos maiores obstáculos para que se chegue a um acordo de paz com os palestinos.

A falta de água ameaça o futuro próximo de Israel, pois são necessários volumes crescentes para garantir a agricultura irrigada no deserto de Neguev, ao sul do país, a expansão urbana e a política de assentamentos de colonos, sobretudo na Cisjordânia ocupada.

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Por: Vitor Colleto dos Santos.


ENTENDENDO O A GUERRA NA UCRÂNIA

 







Guerra, Soldados, Pára-Quedas





Pós-Segunda Guerra Mundial e Criação da ONU: Após o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a necessidade de evitar conflitos globais levou à criação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945. A ONU buscava promover a cooperação internacional, a segurança e o desenvolvimento econômico. Seus membros originais incluíam as principais potências vitoriosas, como Estados Unidos, União Soviética, China, Reino Unido e França.

Guerra Fria e Desagregação da União Soviética: emergiu como um conflito ideológico e geopolítico entre os Estados Unidos e a União Soviética, caracterizado por rivalidades políticas, militares e econômicas, mas sem confronto direto. Durante esse período, houve uma corrida armamentista, divisão do mundo em blocos liderados pelos EUA e URSS, além de conflitos em várias regiões, como a Guerra do Vietnã e a Guerra da Coreia.

A União Soviética desintegrou-se em 1991, marcando o fim da Guerra Fria. Países anteriormente sob sua influência, como Ucrânia, Bielorrússia e os estados bálticos, tornaram-se independentes. A Rússia emergiu como a principal sucessora da União Soviética.

China, Taiwan e Relações com os Estados Unidos: Após a Revolução Comunista na China em 1949, o governo nacionalista de Chiang Kai-shek recuou para Taiwan, mantendo-se como a República da China. Desde então, a República Popular da China (RPC) reivindica Taiwan como parte de seu território, resultando em uma situação complexa.

Os Estados Unidos, durante grande parte da Guerra Fria, mantiveram relações diplomáticas com Taiwan. No entanto, em 1979, os EUA reconheceram oficialmente a RPC como o governo legítimo da China, estabelecendo relações diplomáticas com Pequim. Embora os EUA continuem a fornecer apoio a Taiwan, a questão permanece delicada.

Rússia e Sua Ideologia Territorial: A Rússia, sucedendo a União Soviética, mantém uma forte ênfase em sua identidade cultural e territorial. O governo russo tem reivindicado territórios historicamente considerados parte do império russo e da União Soviética. Essa abordagem reflete a importância da cultura russa e a vontade de manter uma influência significativa na região.

Estados Unidos e Expansão Territorial: Historicamente, a expansão territorial tem sido uma característica da história dos Estados Unidos, desde a conquista do oeste até as aquisições territoriais. No cenário global contemporâneo, os interesses dos Estados Unidos se estendem à influência geopolítica, economicamente e militarmente, buscando manter uma posição de liderança internacional.

Esses eventos destacam as complexas dinâmicas das relações internacionais, onde ideologias, identidades culturais e aspirações territoriais desempenham papéis cruciais na formulação de políticas e decisões geopolíticas.

Estados Unidos e OTAN: têm expressado apoio à Ucrânia, condenando as ações da Rússia na Crimeia e no leste da Ucrânia. A OTAN, em particular, reforçou a presença militar em alguns países do leste europeu como uma medida de dissuasão contra possíveis agressões russas.

Rússia: tem interesses históricos e estratégicos na Ucrânia, especialmente devido à população russa étnica significativa na Crimeia. Além disso, o controle sobre portos estratégicos no Mar Negro é vital para a projeção de poder russo. A anexação da Crimeia em 2014 e o apoio a grupos separatistas no leste da Ucrânia são vistos por muitos como tentativas de proteger esses interesses.

China: em geral, adota uma postura neutra no conflito entre Rússia e Ucrânia. A China enfatiza o respeito à soberania e integridade territorial, mas também mantém relações pragmáticas com a Rússia. Os interesses econômicos e parcerias estratégicas podem influenciar a posição chinesa.

Partidos na Ucrânia: Internamente, a Ucrânia tem diferentes partidos com perspectivas variadas sobre a relação com a Rússia. Partidos pró-ocidentais buscam uma maior integração com a União Europeia e a OTAN, enquanto outros podem ter visões mais pró-Rússia ou preferir um equilíbrio diplomático.

Partidos na Rússia: Na Rússia, os partidos geralmente apoiam as políticas do governo central. As ações na Ucrânia são frequentemente justificadas sob a narrativa de proteger os direitos das populações de língua russa e os interesses estratégicos russos na região.

A situação entre Rússia e Ucrânia destaca a complexidade das relações internacionais, onde uma variedade de interesses geopolíticos, históricos e estratégicos se entrelaçam. A busca por soluções pacíficas e diplomáticas é crucial para mitigar as tensões e promover a estabilidade na região. 

A comparação entre o Exército Russo e o Exército dos Estados Unidos: envolve uma análise de diversos aspectos, incluindo tamanho, orçamento, tecnologia, treinamento e projeção global. Aqui estão algumas comparações em diferentes áreas:

1. Tamanho:

O Exército Russo é conhecido por ter um contingente militar significativo, sendo um dos maiores exércitos do mundo em termos de pessoal ativo.

O Exército dos Estados Unidos também é extenso, mas com um número total de efetivos inferior ao russo. No entanto, os EUA têm uma presença militar global substancial com bases em todo o mundo.

2. Orçamento Militar:

Os Estados Unidos têm o maior orçamento militar do mundo. Isso permite investimentos significativos em tecnologia, treinamento e modernização.

O orçamento militar russo é substancial, mas é menor em comparação com os Estados Unidos. A Rússia tem enfrentado desafios na modernização de suas forças armadas devido a restrições financeiras.

3. Tecnologia Militar:

Os Estados Unidos lideram em termos de tecnologia militar avançada. Possuem uma ampla gama de aeronaves, veículos, e sistemas de comunicação e armamentos de ponta.

A Rússia também possui tecnologia militar avançada, especialmente em áreas como sistemas de mísseis e defesa antiaérea. No entanto, algumas áreas podem estar atrás dos EUA em termos de inovação e modernização.

4. Projeção Global:

Os Estados Unidos têm uma presença militar global substancial, com bases em vários países e a capacidade de realizar operações em diversas regiões do mundo.

A Rússia tem procurado expandir sua presença global, especialmente na Síria e em outras regiões estratégicas. No entanto, sua presença é geralmente mais limitada em comparação com os Estados Unidos.

5. Treinamento e Profissionalismo:

Ambos os exércitos têm padrões elevados de treinamento e profissionalismo. Os soldados dos EUA passam por um treinamento abrangente, e as forças especiais são reconhecidas internacionalmente. O Exército Russo também tem uma tradição militar sólida, com soldados bem treinados, embora algumas questões, como a corrupção, tenham sido apontadas como desafios.

6. Capacidade Nuclear:

Ambos os países têm arsenais nucleares significativos. Tanto os Estados Unidos quanto a Rússia são considerados potências nucleares.

É importante observar que, além dos aspectos quantitativos e qualitativos, a eficácia dos exércitos em diferentes contextos também depende da estratégia, liderança e capacidade de adaptação às mudanças nas ameaças globais. Essa comparação fornece uma visão geral, mas as nuances são complexas.

É DE SUMA IMPORTÂNCIA abordar a falta de preparo do Exército Russo em alguns aspectos, reconhecendo que, apesar de suas dimensões significativas e recursos consideráveis, existem desafios e limitações em certas áreas.

Modernização Tecnológica Limitada: O Exército Russo enfrentou obstáculos na modernização de sua tecnologia militar. Em comparação com os Estados Unidos, a Rússia tem lutado para manter o mesmo nível de inovação em áreas como sistemas de comunicação, cibersegurança e armamentos avançados.

Desafios Logísticos: A logística é uma área em que o Exército Russo tem enfrentado desafios. A vastidão do território russo e as condições climáticas extremas podem representar obstáculos significativos para o deslocamento eficiente de tropas e recursos, especialmente em cenários de guerra.

Corrupção e Desafios Internos: A corrupção dentro do sistema militar russo tem sido uma preocupação. Questões como corrupção podem afetar negativamente a eficácia operacional, a manutenção de equipamentos e a eficiência geral das forças armadas.

Treinamento e Adaptação: Enquanto o Exército Russo mantém padrões tradicionalmente elevados de treinamento, a capacidade de se adaptar a novas táticas e estratégias pode ser um desafio. A falta de experiência em operações conjuntas e integradas, especialmente em ambientes multinacionais, pode limitar a eficácia em cenários modernos.

É importante reconhecer que essas limitações não diminuem necessariamente a força global do Exército Russo, mas destacam áreas em que melhorias são necessárias. A modernização e a abordagem de questões internas são aspectos cruciais para qualquer exército enfrentar os desafios do cenário internacional em constante evolução. 

Exército da China: A China possui o maior exército do mundo em termos de pessoal ativo. Abaixo estão alguns pontos notáveis sobre o Exército de Libertação do Povo (PLA) chinês:

Tamanho e Recursos: O PLA é notável por sua enorme força de trabalho, com milhões de militares. A China tem investido significativamente em modernização militar, incluindo tecnologia avançada, equipamentos e treinamento.

Capacidades Tecnológicas: A China tem feito avanços notáveis em tecnologia militar, desenvolvendo sistemas de mísseis, aeronaves e tecnologia cibernética. O país está focado em construir uma força militar capaz de operar em diversas dimensões, incluindo terrestre, marítima, aérea, cibernética e espacial.

Projeção de Poder: A China tem buscado aumentar sua presença global, construindo bases navais e estabelecendo uma presença mais robusta em regiões estratégicas.

Exército da Ucrânia: A Ucrânia, por sua vez, tem enfrentado desafios significativos em meio a tensões geopolíticas, particularmente com a Rússia. Alguns aspectos sobre as Forças Armadas da Ucrânia incluem:

Desafios e Limitações: A Ucrânia enfrentou desafios após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e o conflito no leste do país com grupos separatistas apoiados pela Rússia. Limitações orçamentárias têm afetado a modernização e a capacidade das Forças Armadas da Ucrânia.

Evolução e Modernização: Apesar das dificuldades, a Ucrânia tem buscado modernizar suas forças, investindo em treinamento e atualização de equipamentos. A cooperação internacional, incluindo o apoio de países ocidentais, têm desempenhado um papel importante na assistência à Ucrânia.

Participação em Operações de Paz: As Forças Armadas da Ucrânia participaram de missões de manutenção da paz em várias partes do mundo, contribuindo para operações de paz das Nações Unidas.

Ambos os países, China e Ucrânia, enfrentam desafios e oportunidades únicas em termos de suas forças armadas, moldadas por contextos geopolíticos distintos. Enquanto a China busca fortalecer sua presença global, a Ucrânia lida com desafios regionais e esforços para modernizar suas forças em meio a circunstâncias complexas.

OUT/10/2023

Por Lúcia Helena Barbosa Ávila (https://lucinhahb.blogspot.com/ )

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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

ENTENDA O CONFLITO ISRAEL E PALESTINA 2023



É crucial manter um foco preciso nos fatos!



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Robert Konikow Sr.

Israel


Após o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, houve um amplo apoio internacional para a criação de um estado judeu como uma resposta ao sofrimento do povo judeu. Em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha da Palestina, que buscava dividir a região em dois estados, um judeu e um árabe, com Jerusalém sob controle internacional. Em 1948, Israel declarou sua independência, desencadeando conflitos armados com os estados árabes vizinhos.

O conflito entre israelenses e palestinos persiste desde então, e a Faixa de Gaza tornou-se um ponto focal de tensões. Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Embora Israel tenha se retirado da Faixa de Gaza em 2005, a região enfrenta bloqueios e restrições de movimento desde então.

O Hamas, um grupo palestino, ganhou destaque na Faixa de Gaza. Fundado em 1987, inicialmente como um movimento de resistência contra a ocupação israelense, o Hamas tornou-se uma entidade política e militar. No entanto, é designado como uma organização terrorista por vários países.

O ciclo de violência na região é complexo, envolvendo questões históricas, religiosas e políticas. A busca por uma solução pacífica que leve em consideração os direitos e necessidades de ambas as partes é crucial para interromper o sofrimento dos inocentes. É necessário um esforço internacional contínuo para promover o diálogo, a compreensão mútua e, eventualmente, alcançar uma paz duradoura.

Estados Unidos: Os Estados Unidos têm historicamente mantido uma forte aliança com Israel. Esse apoio está enraizado em laços culturais, históricos e estratégicos. A comunidade judaica nos Estados Unidos também exerce influência nesse apoio. O governo dos EUA muitas vezes fornece ajuda militar e diplomática a Israel, sendo um aliado crucial na região.

Rússia: A Rússia, por sua vez, tem mantido relações com diversos atores na região, incluindo Israel e vários países árabes. Embora historicamente tenha apoiado regimes árabes, a Rússia busca uma posição equilibrada para garantir sua influência na região. Seu envolvimento na Síria também impacta indiretamente o equilíbrio de poder no Oriente Médio.

China: A China tem uma abordagem mais neutra em relação ao conflito Israel-Palestina. Historicamente, a China evitou envolvimento direto, mas tem interesses econômicos crescentes na região. O país procura manter boas relações com todos os atores envolvidos para garantir estabilidade e oportunidades econômicas.

Brasil: O Brasil em relação ao conflito Israel-Palestina historicamente tem sido de apoio ao direito dos palestinos à autodeterminação e à criação de um estado. O país reconhece o Estado da Palestina com as fronteiras anteriores a 1967, que incluem a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

O Brasil também critica a construção de assentamentos israelenses em territórios palestinos e defende uma solução de dois estados, onde Israel e a Palestina coexistiriam pacificamente lado a lado. Além disso, o Brasil tradicionalmente apoiou resoluções internacionais que condenam a violência e buscam promover uma solução negociada e justa para o conflito.

No entanto, é importante notar que as posições podem variar dependendo do governo e das circunstâncias políticas. Portanto, a posição exata do Brasil pode evoluir ao longo do tempo, com diferentes administrações adotando abordagens ligeiramente diferentes com base em seus próprios interesses e visões políticas.

Posição dos Partidos: Internamente, diferentes partidos e facções políticas em Israel e nos territórios palestinos têm posições diversas. Em Israel, partidos de direita muitas vezes defendem políticas mais duras em relação à segurança, enquanto alguns partidos de esquerda podem buscar soluções mais diplomáticas.

Nos territórios palestinos, há uma divisão entre o Fatah, que controla a Autoridade Palestina na Cisjordânia, e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza. O Fatah muitas vezes busca uma abordagem mais negociada, enquanto o Hamas, além de seu papel militar, mantém uma posição mais resistente.

A complexidade do conflito é agravada pela presença de diferentes atores internacionais com interesses variados, tornando a busca por uma solução justa e duradoura um desafio significativo.

Analisando os fatos:

É triste ver como os interesses políticos muitas vezes prevalecem sobre o bem-estar das pessoas comuns. Quando líderes se tornam mais focados em manter ou consolidar seu poder do que em buscar soluções pacíficas e justas, os verdadeiros perdedores são os inocentes que sofrem as consequências dessas decisões.

O conflito Israel-Palestina é um exemplo doloroso disso. O sofrimento de civis, incluindo crianças, idosos e pessoas indefesas, é uma tragédia que ressalta a necessidade de uma liderança mais responsável e comprometida com a paz.

É vital que as pessoas se envolvam criticamente na política, exijam responsabilidade de seus líderes e promovam a busca por soluções que respeitem os direitos e a dignidade de todos. A generalização de culpados pode obscurecer a complexidade da situação, mas é claro que a responsabilidade recai sobre aqueles que tomam decisões que impactam vidas de maneira tão devastadora.

13/10/2023

Por: Lúcia Helena Barbosa Ávila (lucinhahb)/ Linkedin


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